Tensões entre EUA e Venezuela aumentam com presença militar
Trump declarou que Maduro está prestes a deixar o governo da Venezuela, em meio a tensões militares.
Em 3 de novembro de 2025, às 10h07, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, declarou que Nicolás Maduro está com os dias contados para deixar o governo da Venezuela. O pronunciamento aconteceu em meio à escalada de tensões entre os dois países, especialmente após o governo norte-americano intensificar bombardeios a embarcações no Caribe. Trump também autorizou “ações letais” da CIA em território venezuelano.
Aumento da presença militar no Caribe
O líder norte-americano afirmou que, ao ser questionado sobre a saída de Maduro, ele disse: “Eu diria que sim. Acho que sim”. A tensão se intensifica com o envio do Gerald R. Ford Carrier Strike Group ao Caribe, próximo às costas venezuelanas. O Gerald R. Ford é o maior porta-aviões do mundo atualmente em operação, somando-se a uma frota de navios de guerra em Porto Rico, o que marca uma nova fase nas operações militares dos EUA na região.
Ofensivas navais e alegações de narcotráfico
Desde agosto, os EUA têm realizado ofensivas navais com o suporte de caças F-35, visando embarcações no Caribe e no Oceano Pacífico, sob a justificativa de combater o narcotráfico. Até o momento, 50 pessoas foram mortas durante esses ataques, com o governo Trump alegando que todos eram “narcoterroristas”, embora não tenham apresentado provas concretas até agora. A Venezuela, por sua vez, denuncia que os EUA criam um cenário de “bandeira falsa” para justificar uma agressão militar contra o país.
Mobilização militar na Venezuela
Em resposta, Maduro ordenou a mobilização de militares em várias áreas do país, buscando evitar uma suposta intervenção da CIA. Esse cenário de tensões pode resultar em desdobramentos significativos na relação entre os dois países e na segurança regional, com a possibilidade de uma nova escalada de conflitos.