Trump anuncia acordo para baratear canetas emagrecedoras

Win McNamee/Getty Images

Medida visa reduzir preços de medicamentos para obesidade nos EUA

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou um acordo para reduzir os preços de medicamentos para obesidade nesta quinta-feira (6).

Em 6 de novembro de 2025, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, anunciou um acordo com as farmacêuticas Eli Lilly e Novo Nordisk para reduzir significativamente os preços de medicamentos usados no tratamento da obesidade, como o Zepbound e o Wegovy. A medida visa tornar esses tratamentos mais acessíveis, já que o custo elevado — cerca de US$ 500 por mês — limita o acesso, especialmente para pacientes sem cobertura de planos de saúde.

Números e indicadores do caso

O novo programa federal TrumpRx pretende alinhar os preços dos medicamentos nos EUA aos praticados em outros países ricos. De acordo com o comunicado da Casa Branca, os preços do Ozempic e do Wegovy, que atualmente podem chegar a US$ 1.350 por mês, cairão para US$ 350. O Zepbound e o Orforglipron também terão reduções, com preços mensais chegando a US$ 346. Além disso, caso aprovadas pela FDA, as versões em comprimido custarão US$ 150 por mês. O Medicare cobrirá medicamentos para obesidade com uma coparticipação de US$ 50 mensais para beneficiários.

Impactos e próximos passos

O governo Trump afirma que o acordo ainda visa “acabar com a exploração global da inovação farmacêutica americana”, destacando que os preços mais baixos em outros países são subsidiados pelos americanos. Além dos tratamentos para perda de peso, o plano também prevê descontos em outros medicamentos da Eli Lilly e da Novo Nordisk, como o Emgality e o Trulicity, que passarão a custar US$ 35 por mês.

Investimentos na produção

As farmacêuticas anunciaram investimentos bilionários nos EUA: Eli Lilly investirá US$ 27 bilhões e Novo Nordisk, US$ 10 bilhões, com foco na ampliação da capacidade de produção e na fabricação doméstica das versões em comprimido do Wegovy. O impacto da medida fora dos Estados Unidos, incluindo no Brasil, ainda não está claro.

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