Medidas visam impedir contratos com empresas de biotecnologia chinesas.
A nova lei de defesa dos EUA visa restringir o investimento em tecnologias militares e biotecnológicas chinesas.
Trump e a nova lei de defesa
A recente assinatura da lei de defesa pelo presidente Trump marca um passo importante na política dos Estados Unidos em relação à China. Com a crescente preocupação sobre a segurança nacional, essa legislação visa restringir o investimento em tecnologias que possam ser utilizadas para fins militares ou que envolvam empresas de biotecnologia chinesas.
Medidas e objetivos da legislação
Entre as principais disposições da lei está o Biosecure Act, que foca na proibição de contratos do governo com empresas de biotecnologia da China. Além disso, a lei inclui o Foreign Investment Guardrails to Help Thwart (FIGHT) China Act, que busca regular os investimentos dos EUA em tecnologias com aplicações militares na China. Essa legislação foi aprovada pelo Senado com um voto de 77 a 20, após ter sido aprovada também na Câmara dos Representantes com 312 votos a 112.
O contexto da aprovação
A aprovação dessas medidas foi impulsionada por um consenso bipartidário, refletindo a crescente preocupação entre os legisladores sobre a influência da China em setores críticos. As duas partes têm se unido em torno da ideia de que é essencial proteger a segurança nacional e garantir que as tecnologias sensíveis não sejam facilmente acessíveis a adversários potenciais.
Implicações futuras
A implementação dessa nova legislação pode impactar significativamente as relações comerciais entre os EUA e a China. Com a crescente tensão entre as duas potências, é provável que haja um aumento nas medidas de contenção e vigilância sobre investimentos e colaborações tecnológicas. A situação pode gerar consequências não apenas no âmbito econômico, mas também em termos de inovação e desenvolvimento tecnológico global.



