Trump afirma que não precisa de autorização do Congresso para atacar ‘narco-terroristas’

AP Photo]

Presidente dos EUA anuncia ações militares no Caribe e Pacífico contra cartéis de drogas

Trump anunciou que não precisa da autorização do Congresso para atacar narco-terroristas, prometendo ações militares no Caribe e Pacífico.

Na quinta-feira, 23 de outubro de 2025, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, declarou que o país não precisa de uma declaração de guerra para atacar supostos ‘narco-terroristas’. Ele afirmou que as operações militares, que já resultaram em ataques a embarcações no Caribe e no Pacífico, continuarão, incluindo ações em terra.

O que foi anunciado

Trump enfatizou que o foco será eliminar indivíduos envolvidos no tráfico de drogas, afirmando: “Vamos matar aqueles que estão trazendo drogas para o nosso país”. O presidente também destacou que os ataques são uma resposta a um aumento significativo nas atividades de cartéis de drogas, que ele comparou ao ISIS.

Reação internacional

A retórica de Trump provocou reações negativas de líderes latino-americanos, como Claudia Sheinbaum, presidente do México, e Gustavo Petro, presidente da Colômbia. Ambos criticaram os ataques como uma violação de leis internacionais. “Obviamente, não concordamos. Existem leis internacionais que regulamentam como as operações devem ser realizadas”, disse Sheinbaum. Petro também se opôs às ações, caracterizando-as como execuções extrajudiciais.

Intensificação das operações militares

Os EUA já realizaram ataques em pelo menos nove embarcações desde setembro, alegando operações contra narcotraficantes, mas sem fornecer evidências concretas. A operação inclui o uso de navios da marinha, caças F-35 e bombardeiros B-1B, com a presença militar aumentando na região do Caribe.

Conclusão

A escalada das operações militares dos EUA contra cartéis de drogas na América Latina levanta questões sobre legalidade e as consequências internacionais. O governo Trump parece determinado a continuar sua campanha, ignorando as críticas de líderes latino-americanos e organizações de direitos humanos.

PUBLICIDADE

VIDEOS

Relacionadas: