Pressão sobre estados e Congresso marca a estratégia do ex-presidente
Ex-presidente Donald Trump pressiona para alterar práticas eleitorais à frente das eleições de 2026.
Em 5 de outubro de 2023, Donald Trump intensificou sua pressão para modificar as práticas eleitorais nos Estados Unidos, visando as eleições de meio de mandato de 2026. Embora os presidentes não tenham autoridade para reformar leis eleitorais estaduais, ele está adotando uma abordagem de cima para baixo para alterar o processo eleitoral a um ano das eleições de 3 de novembro. Essa estratégia é crucial para determinar se Trump terá apoio no Congresso para sua agenda, incluindo táticas de imigração e cortes de impostos.
Pressão sobre estados e Congresso
Trump tem atacado o voto por correio, ameaçando um banimento da prática que é utilizada por milhões de americanos. Além disso, o Departamento de Justiça (DOJ) solicitou que a maioria dos estados entregasse os registros de eleitores, o que gerou uma batalha legal e levantou preocupações sobre os direitos de cidadãos elegíveis. Ele incentivou governadores republicanos a redistritar seus estados para aumentar a representação de seu partido na Câmara dos Representantes, o que poderá ser testado nas urnas em estados como a Califórnia.
Ações alarmantes e resistência
As ações de Trump alarmaram oficiais eleitorais que se comprometeram a proteger os direitos dos eleitores durante as próximas eleições. A secretária de Estado do Maine, Shenna Bellows, expressou confiança na realização de eleições seguras, mas alertou que a falta de suporte do governo federal coloca em risco a integridade do processo. O DOJ processou estados como o Maine, exigindo informações dos registros de eleitores, incluindo dados sensíveis, o que levanta questões de privacidade e segurança.
Consequências da desinformação
Trump tem espalhado desinformações sobre a votação de não cidadãos, uma narrativa que persiste há anos. A administração busca identificar eleitores não cidadãos por meio de um banco de dados de verificação de cidadania, mas especialistas em direitos de voto alertam que esses dados podem estar desatualizados. Além disso, a pressão para abolir ou reformar os programas de votação por correio pode gerar desafios legais significativos, refletindo um clima de incerteza à medida que se aproximam as eleições de 2026.