Trump busca reconhecimento como pacificador mesmo sem Nobel da Paz

Presidente dos EUA é premiado pela FIFA e continua a negociação de acordos de paz

Donald Trump, premiado pela FIFA, reafirma sua função de pacificador em meio a novos conflitos globais.

Trump se reafirma como mediador em meio a conflitos internacionais

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, roubou a cena durante o sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2026, realizado em Washington na sexta-feira (5/12). Nesse evento, ele foi agraciado com o Prêmio da Paz da FIFA, que reconhece esforços na promoção da paz através do futebol. Durante seu discurso, Trump ressaltou que, sob sua liderança, o mundo tornou-se um lugar mais seguro, afirmando que suas ações salvaram milhões de vidas.

A busca pelo Nobel da Paz

Embora o presidente tenha sido preterido na busca pelo Nobel da Paz, a homenagem da FIFA marca uma tentativa de solidificar sua imagem como líder pacificador. Trump, que já mediou acordos entre diversos países em conflito, se destacou em recentes negociações, como a que busca encerrar as hostilidades entre a República Democrática do Congo (RDC) e Ruanda, um conflito que dura quase três décadas.

Conflitos gerados sob sua gestão

A gestão de Trump tem sido marcada por uma série de conflitos e tentativas de resolução. Desde sua posse, ele afirma ter encerrado oito conflitos, embora alguns deles sejam considerados mais fragéis e suscetíveis a novas tensões. No entanto, seus esforços no Oriente Médio, Ásia e África levantam questões sobre a eficácia e a durabilidade desses acordos.

Casos recentes de negociações

O conflito entre Índia e Paquistão reacendeu-se em maio, acarretando uma escalada de violência que exigiu atenção internacional. Após uma breve guerra de quatro dias, um cessar-fogo foi anunciado em 10 de maio, mediado por Trump. Apesar de algumas violações do acordo, a região se mantém relativamente estável, um feito que Trump se apressa em apontar como parte de seu legado.

Além disso, uma guerra entre Israel e Irã, que se estendeu ao longo de 12 dias, resultou em centenas de mortes. Apesar da gravidade dos eventos, os esforços de Trump para mediar a paz na região continuam, com um cessar-fogo sendo anunciado após negociações complexas entre os países envolvidos.

Repercussões da política de paz de Trump

A abordagem de Trump destaca-se não apenas pelo número de acordos, mas também pela complexidade dos mesmos, muitos dos quais enfrentam dificuldades para serem implementados. Seu papel em conflitos como o de Armênia e Azerbaijão, que duram há décadas, e as tensões com o Camboja e Tailândia, revelam um cenário onde até mesmo os acordos mais promissores podem ser frágeis.

Desafios futuros

A assinatura de novos acordos, como o de RDC e Ruanda, é um passo significativo, mas as hostilidades persistem. O grupo paramilitar M-23, que controla partes da RDC, continua a ser uma fonte de instabilidade. Apesar das comemorações pelos acordos assinados, muitos observadores permanecem céticos quanto à durabilidade da paz reinstituída.

Em suma, Trump busca solidificar sua imagem de pacificador mesmo diante de um histórico de conflitos complexos e acordos frágeis. A questão agora é se seus esforços serão suficientes para trazer uma paz duradoura em regiões que têm sofrido com a guerra por tantos anos.

Fonte: www.metropoles.com

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