Trump busca revitalizar construção naval nos EUA com apoio da Coreia do Sul

NBC News

A proposta visa reerguer a indústria naval americana através de parcerias estratégicas

Em busca de revitalizar a construção naval americana, Trump se volta para a Coreia do Sul para parcerias estratégicas.

Em 07 de outubro de 2023, em Geoje, Coreia do Sul, o presidente Donald Trump anunciou planos para revitalizar a construção naval nos Estados Unidos, buscando parcerias com a Coreia do Sul. A indústria naval americana enfrenta desafios significativos, com a Coreia do Sul e a China dominando o mercado global.

Desafios enfrentados pela construção naval americana

A proposta de Trump surge em um momento em que a construção naval dos EUA luta para se manter competitiva. Atualmente, a Coreia do Sul e a China controlam a maior parte dos novos pedidos de construção de navios. Segundo dados, a China sozinha representou 74% dos novos pedidos no último ano, enquanto os EUA ficaram com apenas 0,2%. A situação é crítica, com a capacidade de construção naval da China sendo 232 vezes maior que a dos EUA, devido, em parte, a subsídios governamentais.

Parcerias estratégicas com a Coreia do Sul

A Coreia do Sul, por sua vez, tem investido recursos significativos na construção naval, alocando $150 bilhões para cooperação com os EUA como parte de um acordo comercial. Hanwha, uma das principais empresas sul-coreanas, já se comprometeu a colaborar com a construção de navios auxiliares da Marinha dos EUA. Esses esforços são vistos como um passo importante para recuperar a posição da indústria naval americana no mercado global.

Oportunidades futuras e inovações

Com a intenção de revitalizar a indústria, Trump também mencionou a possibilidade de construir submarinos nucleares na Philly Shipyard. Essa iniciativa visa não apenas fortalecer a capacidade militar, mas também criar uma base industrial sólida para inovações tecnológicas. Especialistas afirmam que, se feito corretamente, o investimento na construção naval pode tornar a indústria americana competitiva novamente.
A expectativa é que esses passos ajudem a reerguer o setor e garantam que os aliados dos EUA, como a Coreia do Sul, mantenham sua competitividade em face da crescente concorrência da China.

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