Presidente sugere que documentos assinados por autopen são inválidos

Trump afirma que documentos assinados por Biden com autopen são inválidos, gerando polêmica.

Trump declara a nulidade de ordens assinadas por Biden com autopen

Na última sexta-feira, o presidente Donald Trump afirmou que todos os documentos assinados pelo ex-presidente Joe Biden com o uso do autopen estão “terminados”. Essa declaração foi feita em sua plataforma de mídia social, onde Trump enfatizou, “Estou cancelando todas as ordens executivas e qualquer outra coisa que não tenha sido assinada diretamente pelo Crooked Joe Biden”.

A controvérsia surge em um contexto onde não está claro a quais ordens Trump se refere e como ele determina a nulidade desses documentos. A equipe da ABC News já entrou em contato com a Casa Branca em busca de esclarecimentos adicionais sobre as reivindicações de Trump.

Trump alegou que as pessoas que operaram o autopen o fizeram de forma ilegal. No entanto, o aconselhamento jurídico do Departamento de Justiça esclarece que o uso de autopens para assinar projetos de lei é legal. Essa divergência levanta questões sobre a interpretação das normas presidenciais e a validade das ações tomadas por meio desse dispositivo.

Foco de Trump nas ações de Biden

O ex-presidente Trump tem se concentrado repetidamente no uso do autopen por Biden. Em junho, Trump acusou a equipe de Biden de usar o autopen para implementar políticas “radicais” e pediu uma investigação sobre a saúde mental de Biden enquanto estava no cargo. Na ocasião, Biden se manifestou, classificando a investigação como “nada mais do que uma mera distração”.

“Deixe-me ser claro: eu tomei as decisões durante minha presidência. Eu tomei as decisões sobre os perdões, ordens executivas, legislação e proclamações. Qualquer sugestão de que não o fiz é ridícula e falsa”, afirmou Biden em sua declaração em junho, reafirmando sua autoridade e decisão durante seu mandato.

A controvérsia sobre o uso de autopen

Trump admite ter utilizado o autopen para assuntos triviais, mas critica seu uso para questões mais sérias, como perdões. Essa crítica vem à tona em um momento em que a política americana está em constante ebulição, com ambos os lados levantando questões sobre a legitimidade das ações de seus oponentes.

As declarações de Trump podem refletir não apenas uma estratégia política, mas também um apelo à sua base de apoiadores, que frequentemente se opõe à administração Biden. O contexto atual sugere que essa questão pode ser um ponto de discórdia nas próximas campanhas eleitorais.

Implicações para o futuro político

A declaração de Trump e suas alegações sobre a legalidade das ordens assinadas por Biden podem ter repercussões significativas no cenário político. A possibilidade de uma investigação sobre o uso do autopen e a resposta da Casa Branca podem moldar o debate público sobre a legitimidade das ações presidenciais e a confiança nas instituições democráticas. Com as eleições de 2024 se aproximando, a questão do uso do autopen pode se tornar um tema central nas discussões políticas.

A discussão sobre a legalidade e a ética do uso do autopen é um reflexo das tensões políticas atuais e da polarização que marca o cenário político americano. Enquanto Trump continua a desafiar as ações de Biden, o futuro das ordens executivas e a interpretação de suas legalidades permanecem no centro do debate político.

Fonte: abc7ny.com