Trump retoma comentário ofensivo sobre imigrantes da Somália

Donald Trump

Em discurso, ex-presidente critica a imigração de países considerados 'inferiores'

Donald Trump renova polêmica ao criticar imigrantes da Somália em discurso.

Trump revive polêmica sobre imigrantes somalis durante discurso

Na noite de terça-feira, 3 de outubro, Donald Trump proferiu um discurso em Mount Pocono, Pennsylvania, onde reviveu declarações ofensivas sobre imigrantes de países que ele descreve como “s—hole countries”. Durante o evento, Trump, que já havia gerado polêmica em sua primeira gestão com tais comentários, afirmou que havia anunciado uma pausa permanente sobre a imigração de países, incluindo a Somália.

“Eu também anunciei uma pausa permanente na migração do Terceiro Mundo, incluindo de buracos infernais como o Afeganistão, Haiti, Somália e muitos outros países”, destacou Trump, referindo-se a suas reuniões passadas com senadores. Ele questionou, provocativamente, a razão pela qual os Estados Unidos recebem tantos imigrantes somalis e tão poucos de países nórdicos. “Por que não podemos ter algumas pessoas da Noruega ou da Suécia?” ele indagou.

Declarações controversas sobre a Somália

Trump se dirigiu à audiência em Pennsylvania com uma crítica direta à presença de imigrantes da Somália nos Estados Unidos. Ele caracterizou a Somália e outros países africanos como “desastres” e afirmou, “nós sempre pegamos pessoas da Somália, lugares que são um desastre”. Essas palavras relembram seu uso anterior de termos semelhantes, que foram categorizados como racistas e xenofóbicos, especialmente ao se referir a Haiti e nações africanas.

A porta-voz da Casa Branca, Abigail Jackson, apoiou as palavras de Trump, alegando que os imigrantes que não apreciam a América ou não contribuem para a sociedade não deveriam estar no país. Essa declaração, assim como outras de Trump, reacenderam críticas sobre seu discurso, que têm sido vistas como divisivas e prejudiciais para as comunidades imigrantes, especialmente para a comunidade somali, que se estabeleceu em áreas como Minnesota.

Repercussões políticas e sociais

Nos dias que se seguiram ao discurso, Trump intensificou suas críticas a imigrantes somalis, repetindo que Minnesota estaria “em um estado de crise” devido à presença deles. Relatórios indicam que agentes federais iniciaram operações de imigração em Minneapolis, o que levou a um clima de ansiedade e incerteza na comunidade imigrante, embora um oficial do governo tenha afirmado que não havia um foco específico em somalis.

Além disso, Trump atacou a representante Ilhan Omar, que imigrou dos campos de guerra em Somália para os Estados Unidos e tem sido uma figura proeminente no discurso sobre imigração. Ele descreveu sua vestimenta, chamando seu hijab de “turbante” e incentivou os apoiadores a entoar gritos de “mande-a de volta”. Essa retórica é vista como uma continuação de sua agenda de imigração, que tem sido marcada por uma linguagem incendiária e polêmica.

A resposta de Ilhan Omar

Após os comentários de Trump, Ilhan Omar se manifestou em uma plataforma social, chamando a obsessão de Trump por ela de “estranha” e afirmando que ele precisa de “ajuda séria”. Ela comentou que, devido à falta de políticas econômicas eficazes, ele recorre a mentiras e retórica de ódio, caracterizando suas palavras como um embaraço nacional.

Os comentários de Trump e suas interações com a comunidade somali nos EUA continuam a ser um ponto de discórdia, gerando reações acaloradas entre defensores dos direitos dos imigrantes e apoiadores da retórica anti-imigração. À medida que a política de imigração se torna um tema central na discussão política atual, as palavras de Trump reverberam, moldando o debate sobre o que significa ser americano e como a imigração é tratada neste país.

Fonte: www.nbcnews.com

Fonte: Donald Trump

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