Trump critica Europa e chama países de decadentes por imigração

Pete Marovich/Getty Images

O ex-presidente dos EUA manifesta descontentamento com líderes europeus e suas políticas migratórias

Trump classifica países europeus como decadentes e critica sua imigração em entrevista.

Trump critica Europa em nova entrevista

Em 9 de dezembro de 2025, Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, lançou críticas contundentes aos principais aliados europeus, referindo-se a eles como países “em decadência”. Segundo Trump, as políticas de imigração adotadas por esses países estão “destruindo” o continente. Em sua entrevista ao site Politico, o ex-presidente expressou sua frustração com líderes europeus que, segundo ele, não têm coragem de agir de maneira firme em relação à imigração, permitindo a entrada de pessoas com “ideologias totalmente diferentes”.

A crítica à imigração e aos líderes europeus

Trump alegou que os governantes europeus agem apenas em nome do politicamente correto, evitando enviar imigrantes de volta para seus países de origem. Com um tom provocativo, ele não hesitou em rotular alguns líderes como “estúpidos”, classificando as estratégias migratórias implementadas por eles como um “desastre”. O único político europeu mencionado especificamente foi Sadiq Khan, prefeito de Londres, a quem Trump descreveu como “horrível, cruel e repugnante”. Essa relação tensa entre os dois já havia sido estabelecida anteriormente, com Khan chamando Trump de racista e islamofóbico em uma resposta a comentários passados do ex-presidente.

A deterioração das grandes capitais europeias

Durante a entrevista, Trump também lamentou a transformação de grandes cidades europeias, ressaltando que locais como Paris e Londres não são mais o que costumavam ser. “Eu amava Paris. É um lugar muito diferente do que costumava ser”, disse Trump. Ele ainda enfatizou seu amor por Londres, enquanto expressava o desgosto por observar mudanças que considera negativas, atribuindo parte disso às atuais administrações.

Divisões entre EUA e Europa

As observações de Trump ocorrem em um momento em que as divisões entre Washington e a Europa parecem se aprofundar. Recentemente, assessores de Trump viajaram a Moscou para discutir um possível acordo de paz para a Ucrânia, mas a receptividade russa ao diálogo foi morna. O Kremlin observa com atenção as tensões entre os EUA e a Europa, o que pode influenciar o equilíbrio de poder na região.

Na mesma entrevista, Trump insinuou que a Rússia detém uma “vantagem” na guerra, sugerindo que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, deveria começar a aceitar as realidades do conflito. Isso contrasta com a nova estratégia de segurança nacional dos Estados Unidos, que critica abertamente líderes europeus por terem expectativas irrealistas em relação à guerra na Ucrânia, além de obstruírem os esforços para um acordo de paz.

Reação da Europa às críticas

As críticas de Trump não demoraram a provocar reações do lado europeu. O chanceler alemão, Friedrich Merz, respondeu afirmando que partes da nova estratégia de segurança são “inaceitáveis”. Merz ressaltou que a Europa não necessita da intervenção dos Estados Unidos para proteger a democracia em seus próprios países, destacando a crescente autonomia desejada pelos líderes europeus em relação a Washington.

As declarações de Trump refletem um clima de crescente descontentamento e desunião entre as nações ocidentais, levantando questões sobre o futuro das alianças nas quais ambos os lados do Atlântico se sustentam.

Fonte: www.metropoles.com

Fonte: Pete Marovich/Getty Images

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