Presidente americano discute tensões com França e a importância de estudantes internacionais
Trump critica França enquanto defende a presença de estudantes chineses nas universidades dos EUA.
Trump defende a matrícula de estudantes chineses nas universidades dos EUA
No contexto de um debate acalorado sobre a educacão internacional, o presidente Donald Trump defendeu a matrícula de estudantes chineses nas universidades dos Estados Unidos. Durante uma entrevista na Fox News, Trump argumentou que a presença de estudantes de outros países é benéfica. “Eu realmente acho que é bom ter países externos”, disse ele, ao responder a uma pergunta sobre a matrícula de cidadãos chineses.
Em uma troca de farpas com a âncora Laura Ingraham, que questionou a segurança da presença desses estudantes, Trump se mostrou cético em relação ao valor de alternativas como a França. “Você acha que os franceses são melhores?”, indagou Trump, ao que Ingraham respondeu afirmativamente. “Não tenho tanta certeza”, retrucou o presidente.
Tensão entre Trump e Macron
A relação entre Trump e o presidente francês Emmanuel Macron tem sido marcada por tensões ao longo do mandato de Trump. Questões como a guerra na Ucrânia e a posição da França sobre a Palestina têm contribuído para esse atrito. Macron, inclusive, foi pioneiro ao reconhecer o Estado palestino, o que não agradou a administração Trump.
Visitas diplomáticas e acordos
Recentemente, Trump se encontrou com o líder chinês Xi Jinping durante uma viagem à Coreia do Sul. O presidente dos EUA afirmou que os dois líderes chegaram a um acordo em “quase tudo”. Esse encontro ocorre em um momento em que os laços entre os EUA e a China estão em uma fase crítica, especialmente no que diz respeito à educação e intercâmbio cultural.
O impacto da pandemia e a queda de estudantes chineses
De acordo com dados do Institute of International Education, a China tem sido uma das principais fontes de estudantes internacionais nos Estados Unidos, representando cerca de 1 em cada 4 alunos nesse segmento. As universidades americanas atraem estudantes chineses, que buscam educação de prestígio e melhores oportunidades de carreira.
Contudo, após anos de crescimento, o número de estudantes chineses nas universidades dos EUA caiu de um pico de mais de 372 mil no ano letivo de 2019-2020 para pouco mais de 270 mil em 2023-2024. Essa queda coincide com a pandemia de Covid-19 e a crescente fricção entre os dois países.
Conclusão
A defesa de Trump em relação à matrícula de estudantes chineses revela não apenas uma estratégia educacional, mas também uma tentativa de equilibrar as relações diplomáticas em um cenário global cada vez mais complexo. Com a diminuição do número de estudantes da China, a administração Trump enfrenta o desafio de manter o fluxo de estudantes internacionais enquanto lida com questões políticas delicadas.
Fonte: www.cnn.com
Fonte: Agência