Trump critica participação da África do Sul no G20

Reuters

Declarações ocorrem antes da cúpula do grupo em Joanesburgo

Trump questiona a presença da África do Sul no G20, enquanto o país se prepara para sediar a cúpula em Joanesburgo.

Em Joanesburgo, a África do Sul se prepara para a cúpula do G20, prevista para este mês, enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, critica a inclusão do país no grupo. A declaração ocorreu em uma conferência em Miami, na quarta-feira, quando Trump afirmou que a África do Sul não deveria mais fazer parte do G20 devido a questões relacionadas à discriminação contra sua minoria branca.

Resposta do governo sul-africano

Vincent Magwenya, porta-voz do presidente sul-africano Cyril Ramaphosa, reafirmou a confiança do país em realizar uma cúpula bem-sucedida, apesar das críticas. Ele ressaltou a temática do encontro, que visa promover solidariedade e igualdade. O governo sul-africano também se manifestou sobre as alegações de genocídio branco, classificando-as como infundadas e sem evidências concretas.

Contexto das relações EUA-África do Sul

Trump já havia oferecido status de refugiado aos Afrikaners após a promulgação de uma lei que permite a expropriação de terras sem compensação. A situação se agravou em agosto, quando tarifas de 30% foram impostas sobre as exportações da África do Sul para os EUA, elevando tensões entre os dois países. A África do Sul tentou reparar a relação ao enviar uma delegação ao encontro na Casa Branca em maio, mas a reunião foi marcada por alegações de Trump sobre a violência contra agricultores brancos, que foram amplamente desmentidas.

Implicações para o G20

A cúpula do G20 reúne as maiores economias do mundo e busca promover a cooperação internacional. A ausência de Trump e suas declarações podem afetar a dinâmica do evento, embora não haja um procedimento formal para a exclusão de um país do grupo. A África do Sul, por sua vez, busca aproveitar sua posição para abordar questões de desigualdade e desenvolvimento na África, conforme enfatizado por Chrispin Phiri, porta-voz do ministério das Relações Exteriores.

Fonte: www.bbc.com

Fonte: Reuters

PUBLICIDADE

[quads id=1]

Relacionadas: