Trump diz que dias de Maduro estão contados, mas “duvida” que EUA vão à guerra com a Venezuela

Mark Schiefelbein/AP

Presidentes discutem tensões entre EUA e Venezuela em entrevista à CBS

Durante entrevista à CBS, Trump minimiza possibilidade de guerra, mas afirma que dias de Maduro estão contados.

No último domingo, Donald Trump declarou que não acredita que os Estados Unidos entrarão em guerra contra a Venezuela, enquanto afirma que os dias do presidente Nicolás Maduro estão contados. As declarações surgem em meio a um aumento de atividades militares dos EUA no Caribe, onde foram realizados vários ataques a embarcações suspeitas de tráfico de drogas, resultando na morte de pelo menos 65 pessoas.

Tensão crescente na região

A entrevista à CBS destacou a crescente tensão entre os dois países. Trump minimizou as preocupações sobre uma intervenção militar, mas reconheceu a fragilidade do governo Maduro, que enfrenta acusações de tráfico de drogas. Ao ser questionado se o governo de Maduro estaria prestes a cair, ele respondeu afirmativamente, levantando preocupações sobre o futuro da política externa dos EUA na região.

A postura de Maduro

Nicolás Maduro, que é alvo de acusações de tráfico de drogas pelos EUA, acusou o governo americano de usar essas alegações como justificativa para um possível regime de mudança em Caracas, visando o controle das reservas de petróleo do país. A administração Trump, por sua vez, tem enfrentado críticas por suas ações militares, especialmente pela falta de evidências que justifiquem os ataques realizados.

Implicações para a política externa dos EUA

Além das tensões com a Venezuela, Trump também fez declarações sobre o teste de armas nucleares, mencionando que os EUA não deveriam ficar atrás de outros países, como Rússia e China, que teriam realizado testes nucleares não divulgados. Esse contexto levanta questões sobre a direção da política de defesa dos EUA sob sua administração e como isso pode impactar as relações internacionais futuras.

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