Trump inicia investigação sobre conexões de Epstein com democratas

A procuradora-geral Pam Bondi confirma apuração após apelo do presidente

Após apelo de Donald Trump, EUA iniciam investigação sobre Jeffrey Epstein e sua relação com figuras do Partido Democrata.

Investigação sobre conexões de Epstein é iniciada nos EUA

A procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, confirmou nesta sexta-feira (14/11) que abrirá uma investigação federal sobre as ligações de Jeffrey Epstein com figuras influentes do Partido Democrata, após determinação do presidente Donald Trump. O caso será conduzido por Jay Clayton, chefe da Procuradoria do Distrito Sul de Nova York.

Bondi expressou gratidão a Trump em uma postagem no X, mencionando a competência de Clayton. “Como em todos os assuntos, o Departamento conduzirá este processo com urgência e integridade para dar respostas ao povo americano”, afirmou a procuradora. Este movimento representa uma resposta significativa da Casa Branca à crescente pressão por transparência sobre os arquivos do Departamento de Justiça relacionados a Epstein.

Contexto da investigação

Jeffrey Epstein, que faleceu em 2019, foi um bilionário envolvido em diversos escândalos de tráfico sexual. A investigação surge em um momento em que congressistas, tanto do Partido Democrata quanto do Partido Republicano, pedem a divulgação completa dos documentos relacionados a Epstein. Trump, por sua vez, tentou barrar essa iniciativa, convocando uma reunião na Sala de Situação com um congressista republicano que havia assinado a petição. No entanto, o presidente da Câmara, Mike Johnson, anunciou que levará a proposta ao plenário na próxima semana.

Reações de Trump e implicações políticas

Frustrado com o avanço da proposta, Trump criticou abertamente alguns de seus colegas republicanos no Truth Social, referindo-se a eles como “fracos e tolos”. Ele também acusou os democratas de “reviverem a farsa Epstein” para desviar a atenção de impasses políticos em Washington. No mesmo dia, Trump solicitou que a investigação apurasse os vínculos de Epstein com Bill Clinton, Larry Summers, o banco JPMorgan Chase e outras figuras proeminentes.

O JPMorgan Chase, em resposta às acusações, declarou que encerrou suas relações com Epstein “anos antes de sua prisão por acusações de tráfico sexual”. Em 2023, o banco desembolsou US$ 290 milhões para encerrar uma ação coletiva movida por sobreviventes que alegavam que a instituição ignorou movimentações financeiras suspeitas que teriam facilitado os crimes de Epstein.

Conclusão

A abertura dessa investigação representa um novo capítulo na busca por respostas sobre as conexões de Epstein e as figuras poderosas que o cercavam. Com o caso sob a liderança de Jay Clayton, espera-se que o Departamento de Justiça atue com agilidade para esclarecer os fatos e atender à demanda pública por transparência. A pressão política em torno do assunto deve aumentar à medida que a investigação avança.

Fonte: www.metropoles.com

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