Trump recorre a Kushner enquanto Witkoff enfrenta dificuldades

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Um olhar sobre a dinâmica familiar na diplomacia de Trump

Trump tem buscado a ajuda de Jared Kushner em questões de política externa, enquanto Witkoff enfrenta críticas.

Donald Trump está cada vez mais recorrendo a Jared Kushner, seu genro, para lidar com questões complexas de política externa. Essa mudança acontece em meio a críticas crescentes sobre a capacidade do enviado especial Steve Witkoff, que foi encarregado de liderar as negociações em conflitos como as guerras na Ucrânia e em Gaza.

A ascensão de Kushner na diplomacia

Jared Kushner, que se casou com a filha de Trump, Ivanka, foi um conselheiro sênior durante o primeiro mandato do presidente, mas não ocupa um cargo oficial na administração atual. Ele expressou um desejo de se concentrar em seus negócios, mas a realidade política parece forçá-lo de volta ao primeiro plano.

Por outro lado, Steve Witkoff, um magnata do setor imobiliário sem experiência prévia no governo, foi nomeado para a tarefa de negociação, mas sua falta de resultados concretos está gerando frustração entre os apoiadores de Trump. Insiders da administração afirmam que, mesmo sem um papel formal, Kushner se tornou uma figura central nas discussões sobre como abordar os conflitos internacionais.

A crítica ao papel de Witkoff

A percepção de que Witkoff não está conseguindo fechar acordos eficazes, especialmente no que se refere à guerra na Ucrânia, é crescente. Ian Kelly, ex-embaixador dos EUA na Geórgia, expressou dúvidas sobre a capacidade de Witkoff, sugerindo que sua abordagem não está funcionando.

Kelly também advertiu que a visão de que dinheiro e investimentos são a chave para resolver esses conflitos pode ser ilusória, especialmente quando se trata de potências como a Rússia, que têm interesses muito diferentes dos de negociações comerciais.

Conflitos de interesse e propostas polêmicas

As críticas a Kushner e Witkoff não se limitam apenas à sua eficácia; também incluem preocupações sobre conflitos de interesse. Recentemente, Kushner foi criticado por apresentar planos para desenvolver um projeto no valor de 112,1 bilhões de dólares na Faixa de Gaza, o que levantou bandeiras vermelhas sobre suas motivações. O projeto inclui um pedido de 60 bilhões de dólares em subsídios do governo federal, o que poderia beneficiar suas empresas pessoais.

A administração Trump, enquanto isso, continua a lutar para encontrar soluções duradouras para os conflitos que prometeu resolver. Com 335 dias já passados desde o início do segundo mandato, a situação parece cada vez mais complicada, refletindo desafios tanto na política interna quanto externa.

A situação atual ilustra como as relações pessoais e os interesses de negócios podem influenciar a política externa de uma administração, levantando questões sobre a transparência e a ética nas decisões que afetam a segurança global.

Fonte: www.thedailybeast.com

Fonte: REUTERS

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