Trump negocia redução de custos de medicamentos para emagrecimento

Acordo pode tornar Wegovy e Zepbound mais acessíveis

Acordo pode reduzir o custo mensal de Wegovy e Zepbound a valores entre $50 e $350, segundo Trump.

Em 7 de setembro de 2023, o presidente Donald Trump anunciou um acordo com as farmacêuticas Novo Nordisk e Eli Lilly para reduzir os custos dos medicamentos para emagrecimento Wegovy e Zepbound. O novo preço mensal pode variar entre $50 e $350, dependendo da dosagem e cobertura do seguro, conforme informou um alto funcionário da administração.

Impacto do acordo

Atualmente, Wegovy e Zepbound têm preços listados acima de $1.000 por mês, embora as empresas tenham introduzido opções mais acessíveis para pacientes que pagam em dinheiro. A Costco anunciou recentemente que venderá Wegovy e Ozempic por $499 para pagamentos em dinheiro, enquanto o Walmart fez um acordo semelhante com o Zepbound da Lilly. Apesar disso, muitos segurados pagam significativamente menos, já que nem todos os planos de saúde cobrem esses medicamentos.

Desafios de acesso

Embora o acordo possa tornar os tratamentos mais acessíveis, especialistas como Stacie Dusetzina, professora de política de saúde na Universidade Vanderbilt, levantam questões sobre quem realmente se beneficiará. O Medicare cobre atualmente Wegovy para pacientes com risco de doenças cardíacas e Zepbound para apneia do sono, mas não para emagrecimento isoladamente. A expectativa é que o Medicare e Medicaid cubram os custos dos medicamentos para milhões de pacientes com obesidade, mas a implementação prática ainda é incerta.

Preços e negociações futuras

O TrumpRx, plataforma de desconto do governo, espera que o custo médio para Wegovy e Zepbound comece em $350, reduzindo para $250 nos próximos dois anos. O governo também chegou a acordos semelhantes com Pfizer e AstraZeneca para reduzir custos de outros medicamentos. O acordo não faz parte das negociações de preços de medicamentos do Medicare, que estão em andamento sob a lei de redução de inflação assinada pelo presidente Biden.

Fonte: www.nbcnews.com

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