Trump e Netanyahu: negociações para encerrar conflito em Gaza

Na segunda-feira, o presidente Donald Trump se reunirá com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu na Casa Branca para propor um acordo que encerre as hostilidades em Gaza e liberte os reféns mantidos pelo Hamas. Trump expressou otimismo em uma entrevista, afirmando que "todos estão a bordo" para a paz na região. O encontro ocorre em meio a crescente pressão internacional sobre Israel e a continuidade da ofensiva no enclave palestino, onde mais de 66 mil pessoas já foram mortas. As negociações enfrentam desafios, incluindo a exigência do Hamas de um cessar-fogo duradouro e a retirada de tropas israelenses antes da liberação dos reféns.

Negociações entre Trump e Netanyahu visam um acordo para encerrar a ofensiva em Gaza e libertar reféns.

Na segunda-feira (16), o presidente Donald Trump se encontrará com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu na Casa Branca, buscando um acordo para encerrar a ofensiva de Israel em Gaza e libertar reféns ainda retidos no enclave palestino. Trump se mostrou otimista, afirmando que “todos estão a bordo” para a paz na região.

Contexto das negociações

As discussões ocorrem em um clima de crescente isolamento global para Israel, com várias potências ocidentais apoiando a criação de um estado palestino. A pressão sobre Netanyahu aumentou, especialmente após críticas de Trump em relação à anexação da Cisjordânia e ataques direcionados a líderes do Hamas em Doha, Qatar.

A situação dos reféns

Atualmente, acredita-se que pelo menos 48 reféns ainda estejam em Gaza, com apenas 20 deles confirmados como vivos. O Hamas condicionou a libertação dos reféns a um cessar-fogo duradouro e à retirada das forças israelenses. No entanto, a situação é tensa, com o grupo relatando a perda de contato com dois prisioneiros devido às operações israelenses em áreas como Sabra e Tel al-Hawa.

Propostas de paz

Trump apresentou um plano de paz de 21 pontos a nações árabes na semana passada durante a Assembleia Geral da ONU, e um oficial da Casa Branca indicou que houve algum progresso nas negociações. No entanto, ainda não está claro se o Hamas concordou com um acordo que envolva a liberação de todos os reféns e um cessar-fogo de 60 dias.
A escalada do conflito, que teve início com os ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023, resultou na morte de mais de 66 mil pessoas em Gaza, incluindo milhares de crianças, e na devastação de grande parte da região.

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