Acordo foi mediado por Trump após conflitos na fronteira entre os dois países.
Trump preside assinatura de cessar-fogo entre Tailândia e Camboja, mediado após conflitos que mataram dezenas.
Na data de 7 de outubro de 2023, em Kuala Lumpur, Malásia, o presidente Donald Trump presidiu a assinatura de um acordo de cessar-fogo entre Tailândia e Camboja, um conflito mediado por ele após o confronto na fronteira em julho. Esse conflito resultou na morte de dezenas de pessoas e no deslocamento de centenas de milhares de civis.
Acordo de paz assinado
Durante a cerimônia, Trump, ao lado dos líderes da Tailândia, Camboja e Malásia, comemorou a assinatura dos Acordos de Paz de Kuala Lumpur, ressaltando que este foi um dos oito conflitos que sua administração trouxe para um fim desde seu início em janeiro. Ele recordou como fez ligações com os primeiros-ministros da Tailândia e Camboja durante uma visita a seu campo de golfe na Escócia, enfatizando a importância da resolução do conflito em comparação ao lazer.
Detalhes do acordo
O acordo implica na liberação de 18 soldados cambojanos detidos e a implementação de observadores da ASEAN na região. Trump expressou gratidão ao primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim, pela facilitação das negociações, e foi elogiado por Hun Manet, primeiro-ministro do Camboja, por seu papel na mediação. O primeiro-ministro tailandês, Anutin Charnvirakul, afirmou que o acordo estabelece as bases para uma paz duradoura.
Impacto econômico
Após o acordo de paz, Trump também assinou um acordo comercial recíproco com o Camboja e um framework para um acordo similar com a Tailândia, com a Tailândia eliminando barreiras tarifárias para 99% dos bens dos EUA e o Camboja eliminando-as para todos os bens. Ele também firmou acordos com a Malásia sobre minerais críticos, enfatizando a urgência de garantir fontes alternativas diante das recentes restrições de exportação da China.
Conclusão
A visita de Trump à Malásia, que marca a primeira parada de sua viagem à Ásia, é vista como um sinal do compromisso dos EUA com a região, especialmente em um momento de crescente influência da China. O presidente também participará da cúpula anual da ASEAN, onde a presença dos EUA é considerada crucial para contrabalançar a influência chinesa.
