Presidente comenta sobre a fusão que pode impactar o mercado de streaming
Trump levanta preocupações sobre a fusão de US$ 72 bilhões entre Netflix e Warner Bros.
Trump expressa preocupações sobre o acordo da Netflix
No último domingo, 1º de outubro, o presidente dos EUA, Donald Trump, levantou sérias preocupações sobre o potencial acordo de US$ 72 bilhões da Netflix para adquirir a Warner Bros. Discovery. Durante um evento em Washington DC, Trump enfatizou que a Netflix possui uma “grande participação de mercado” e que a fusão poderia representar um “grande problema” para o setor.
Com a proposta que visa unir as operações da Netflix a renomadas franquias como Harry Potter e Game of Thrones, a fusão representa uma das maiores movimentações do setor de cinema em muitos anos. No entanto, a proposta ainda precisa da aprovação das autoridades de concorrência, que avaliarão se a união das duas gigantes afetará negativamente o mercado de streaming.
A Netflix, que começou em 1997 como um serviço de aluguel de DVDs, transformou-se na maior plataforma de streaming do mundo. Se o acordo for aprovado, ele não só solidificará a liderança da Netflix no setor, mas também reunirá gigantes franquias de entretenimento, como Looney Tunes e Senhor dos Anéis, sob o mesmo teto.
Trump destacou que a participação de mercado da Netflix deverá aumentar significativamente se a fusão ocorrer, o que pode motivar o Departamento de Justiça dos EUA a intervir. O órgão, responsável por regular grandes fusões e aquisições, poderá argumentar que a união infringe leis antitruste caso a nova empresa represente uma parcela excessiva do mercado de streaming.
No evento, Trump salientou sua intenção de estar pessoalmente envolvido na decisão sobre a aprovação do acordo, reiterando a tamanho da participação da Netflix no mercado. Ele também elogiou o co-CEO da Netflix, Ted Sarandos, que, segundo Trump, recentemente visitou a Casa Branca e elogiou seu trabalho à frente da empresa.
Sarandos, por sua vez, reconheceu que o acordo pode ter surpreendido alguns investidores, mas afirmou que representa uma oportunidade de posicionar a Netflix para um sucesso duradouro nas próximas décadas.
No entanto, a proposta não é bem-vista por algumas organizações da indústria do entretenimento. Branches da Writers Guild of America, tanto do Leste quanto do Oeste, expressaram preocupações e pediram que a fusão fosse bloqueada. Eles justificaram que a união da maior plataforma de streaming com um de seus principais concorrentes é o que as leis antitruste têm como objetivo prevenir.
De acordo com a guilda, a fusão poderia resultar na eliminação de empregos, na redução de salários e na piora das condições de trabalho para os profissionais do entretenimento. Além disso, os críticos afirmam que isso poderia elevar os preços para os consumidores e reduzir a diversidade de conteúdo disponível para o público.
A indústria de entretenimento observa atentamente os desdobramentos desse acordo e a resposta das autoridades regulatórias, uma vez que as implicações podem ser profundas e impactar não apenas as empresas envolvidas, mas todo o panorama do mercado de streaming.
Fonte: www.bbc.com
Fonte: Presidente Donald Trump
