A disputa jurídica envolve a legalidade da mudança de nome.
Um membro do conselho do Kennedy Center processa Trump por mudança de nome.
A recente mudança de nome do John F. Kennedy Center for the Performing Arts, promovida por Donald Trump, desencadeou uma batalha legal que promete esquentar os ânimos políticos. A parlamentar Joyce Beatty, membro do conselho do centro e representante democrata, entrou com um processo federal contra Trump e seus aliados, buscando reverter a decisão que renomeou o icônico espaço cultural.
O embate legal
Esta ação judicial foi motivada pela votação do conselho em 18 de dezembro, que, segundo Beatty, foi realizada de maneira irregular. Ela argumenta que somente o Congresso tem a autoridade para alterar o nome do centro, conforme estabelecido por lei, e que a decisão do conselho violou essa norma. A advogada de Beatty, Norman Eisen, declarou que a mudança contraria a Constituição e o estado de direito.
A reunião controversa
O processo alega que a votação foi manipulada. Beatty afirma que na reunião, realizada na casa de uma doadora alinhada a Trump, a agenda não previa discussão sobre a mudança de nome. Quando ela tentou levantar suas preocupações, foi silenciada. O resultado da votação foi declarado como “unânime”, embora a parlamentar tenha sido impedida de participar da discussão.
A pressa no rebranding
A rapidez com que o novo nome foi implementado também é um ponto de contestação. No dia seguinte à votação, uma nova inscrição foi colocada na fachada do centro, alterando seu nome para incluir “Donald J. Trump”. Beatty alega que essa ação é uma tentativa de contornar a lei, ignorando a voz do povo e os procedimentos legais adequados.
O impacto político
O processo ocorre em um contexto mais amplo de disputas políticas sobre a liderança do Kennedy Center, onde Trump purgou membros do conselho e nomeou aliados para posições estratégicas. A mudança de nome já gerou reações adversas, incluindo a oposição da família Kennedy e a retirada de um artista de um show em protesto.
Beatty busca não apenas anular a mudança de nome, mas também garantir que sua voz e a de outros membros do conselho sejam ouvidas em futuras discussões. A disputa revela não apenas as tensões em torno da administração de Trump, mas também questões mais amplas sobre como instituições culturais são geridas e quem realmente detém a autoridade sobre elas.
Fonte: www.thedailybeast.com
Fonte: The Daily Beast



