Mudança de postura do presidente acontece após acordo com os democratas para reabertura do governo
Trump já voltou atrás em uma concessão chave para acabar com a paralisação do governo após acordo com os democratas.
Retorno à paralisação do governo e a nova postura de Trump
A paralisação do governo dos Estados Unidos, que se iniciou em 1º de outubro, trouxe à tona promessas feitas pelo presidente Donald Trump em um acordo com os democratas. No entanto, a administração já está recuando em uma das principais concessões acordadas para terminar com essa situação. O Majority Whip da Câmara, Tom Emmer, revelou em entrevista que o presidente não irá recontratar os aproximadamente 4.000 funcionários federais que foram demitidos durante a crise, contradizendo as expectativas de reemprego prometidas.
Acordo entre democratas e republicanos
Na votação realizada esta semana, sete democratas e um independente uniram-se aos republicanos no Senado para aprovar um acordo que visava reabrir o governo. O projeto aprovado pela Câmara dos Representantes na quarta-feira aguarda a assinatura de Trump. O acordo inclui a extensão do financiamento do governo até 30 de janeiro do próximo ano e a promessa de pagamento retroativo para os funcionários que trabalharam durante a paralisação. Além disso, os funcionários demitidos deveriam ter o direito de retornar aos seus postos.
Declarações do Majority Whip
Durante uma entrevista na rádio, Emmer, um dos principais aliados de Trump, confirmou que o presidente não irá reverter as demissões. “Eles eram desnecessários; caso contrário, ainda estariam lá. Portanto, não voltarão”, disse Emmer. Essa declaração contrasta com as promessas feitas anteriormente a respeito da reabertura do governo e a reinstalação dos trabalhadores.
O impacto da paralisação
A situação atual levanta preocupações significativas sobre o impacto da paralisação do governo nas vidas dos funcionários federais e suas famílias. A falta de clareza sobre o retorno dos demitidos e o pagamento retroativo para os trabalhadores, que foi parte do acordo, cria um clima de incerteza. Emmer declarou que os funcionários que foram afastados durante a paralisação voltarão ao trabalho e receberão seus pagamentos correspondentes aos 40 dias de fechamento.
O futuro das políticas de Trump
Trump, que já havia classificado a paralisação como uma “oportunidade sem precedentes” para cortar empregos no governo, parece estar mudando sua abordagem. Em uma postagem no Truth Social, ele havia mencionado suas intenções de cortar agências governamentais que considera ser “um golpe político”. A reunião com Russ Vought, conhecido como o “Ceifador”, visava discutir quais agências seriam afetadas por cortes permanentes ou temporários.
Reações e expectativas
As declarações de Emmer e a mudança na postura de Trump geram um debate acalorado entre os partidos. Enquanto os republicanos defendem suas ações como uma maneira de eliminar o que chamam de “desperdício, fraude e abuso”, os democratas criticam a falta de comprometimento do governo em garantir a segurança dos trabalhadores. O clima político continua tenso, com expectativas sobre futuras negociações e a possibilidade de novas paralisações.
Conclusão
A situação atual em torno da paralisação do governo reflete não apenas a luta política entre democratas e republicanos, mas também as consequências diretas na vida de milhares de funcionários federais. Com a administração Trump recuando em suas promessas, a expectativa de um retorno à normalidade para esses trabalhadores se torna cada vez mais incerta.
Fonte: www.thedailybeast.com
Fonte: Agência