Primeira grande reforma na Casa Branca em décadas traz controvérsias e promessas de modernização.
Donald Trump iniciou a construção de um novo salão na Casa Branca, o que gera polêmica e debate sobre custos.
Na última semana, Donald Trump deu início à construção de um novo salão na Casa Branca, um projeto que promete ser a primeira grande reforma no complexo desde 1948. A obra, que começou nesta segunda-feira, visa criar um espaço maior para eventos e reuniões, uma necessidade apontada por Trump em diversas ocasiões. Segundo ele, a nova estrutura terá capacidade para acomodar entre 650 e 999 pessoas, superando a capacidade atual do East Room, que é de aproximadamente 200 convidados.
Detalhes do projeto
O novo salão, avaliado em cerca de US$ 250 milhões, será totalmente financiado por Trump e doadores privados, conforme anunciado pelo próprio presidente. A construção ocorrerá na ala leste, que abriga atualmente os escritórios da primeira-dama e outros espaços administrativos. Trump enfatizou que a obra não afetará a estrutura principal da Casa Branca, embora especialistas tenham expressado ceticismo quanto a essa afirmação.
Polêmica e desafios
A construção começou sem a aprovação formal da Comissão de Planejamento da Capital Nacional, que atualmente está fechada devido a uma paralisação do governo. Além disso, o projeto foi criticado por seu alto custo, levantando questões sobre a transparência dos recursos utilizados e o impacto em um edifício histórico como a Casa Branca. A obra, que deve ser concluída antes do final do mandato de Trump em janeiro de 2029, será liderada pela McCrery Architects, com apoio da Clark Construction e AECOM.
Histórico de reformas na Casa Branca
A Casa Branca, que foi concluída em 1800, já passou por várias reformas significativas ao longo dos anos, incluindo mudanças feitas por presidentes como Theodore Roosevelt e Harry Truman. Cada presidente buscou adaptar o espaço às suas necessidades e preferências, e a construção do novo salão é vista como uma continuação dessa tradição de modernização e adaptação do icônico edifício.
Com essa nova adição, Trump espera atender a uma demanda antiga por um espaço adequado para eventos grandiosos, seguindo as tradições de hospitalidade e recepção da presidência dos Estados Unidos.
