Trump solicita à Suprema Corte envio de tropas para Illinois

REUTERS/Jonathan Ernst

Presidente busca autorização para mobilizar a Guarda Nacional em meio a protestos

Donald Trump pede à Suprema Corte permissão para enviar tropas da Guarda Nacional para Illinois.

O governo de Donald Trump solicitou à Suprema Corte dos Estados Unidos nesta sexta-feira que permita o envio de tropas da Guarda Nacional para Illinois. Essa movimentação ocorre em um contexto em que o presidente republicano busca expandir o uso das Forças Armadas para fins domésticos, enviando militares a locais liderados por democratas.

Pedido de emergência do Departamento de Justiça

O Departamento de Justiça entrou com um pedido de emergência para que o tribunal bloqueie uma decisão anterior que interrompeu o envio de centenas de tropas para a área de Chicago. Um tribunal federal de apelações confirmou essa decisão na quinta-feira, complicando os planos de Trump.

Mobilização de tropas em várias cidades

Além de Chicago, Trump já ordenou o envio de tropas da Guarda Nacional para Portland, Oregon, e mobilizou forças em Los Angeles, Memphis e Washington. Ele e seus aliados caracterizam essas cidades como locais ‘sem lei’, necessitando de intervenção militar para reprimir protestos e apoiar ações de fiscalização da imigração.

Críticas e ceticismo

Prefeitos e governadores democratas, assim como outros críticos, afirmam que as alegações de Trump distorcem a realidade e servem como pretexto para punir adversários políticos. Juízes federais também demonstraram ceticismo em relação à narrativa do governo, observando que as manifestações têm sido em grande parte pacíficas. De acordo com a legislação dos EUA, a Guarda Nacional não tem permissão para se envolver na aplicação da lei civil, levantando questões sobre a legalidade das ações de Trump.

Limites do uso das tropas

Embora um presidente possa enviar a Guarda Nacional sob certas condições, Trump está testando os limites desses poderes ao mobilizar tropas para cidades controladas por adversários. A situação continua a evoluir, com a Suprema Corte sendo um fator crucial nos desdobramentos futuros.

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