Proposta inclui cessar-fogo e condições para a ajuda humanitária
Donald Trump deu um ultimato ao Hamas para aceitar seu plano de 20 pontos para um cessar-fogo em Gaza.
O presidente dos EUA, Donald Trump, emitiu um ultimato neste fim de semana para que o Hamas aceite seu plano de 20 pontos para um cessar-fogo em Gaza, enquanto a guerra de Israel na região continua. Trump utilizou sua plataforma de redes sociais, Truth Social, na sexta-feira, para pressionar o grupo, caracterizando-o como uma “ameaça violenta e impiedosa”. O prazo para um acordo é até às 18h, horário da costa leste dos EUA (22:00 GMT) neste domingo.
Contexto do ultimato
Trump enfatizou a importância do acordo, alertando que, caso não seja alcançado, “todo o inferno como nunca visto antes” cairá sobre o Hamas. Esta proposta foi discutida anteriormente com líderes árabes e muçulmanos em setembro durante a Assembleia Geral da ONU. O plano não contempla a criação de um Estado palestino, o que gera controvérsias, e exige que o Hamas não tenha mais participação na governança de Gaza.
Condições do plano
Em troca da aceitação do plano, a ajuda humanitária seria liberada para Gaza, onde a fome já afeta meio milhão de pessoas. A proposta também exige que o Hamas libere prisioneiros israelenses e os corpos dos mortos, enquanto Israel se comprometeria a libertar 1.170 palestinos detidos desde o início da guerra em outubro de 2023.
Implicações e consequências
Trump reiterou em suas postagens que o Hamas enfrenta graves consequências se não concordar. Ele afirmou que mais de 25 mil combatentes do Hamas já foram mortos e que muitos estão cercados, aguardando uma ordem para ação militar. A situação em Gaza, marcada pela escassez de recursos e pela crise humanitária, continua a se deteriorar, exigindo uma resposta urgente da comunidade internacional.
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