O presidente Donald Trump está utilizando o atual shutdown do governo como uma oportunidade para reconfigurar a força de trabalho federal e punir opositores, ameaçando demissões em massa e sugerindo cortes irreversíveis em programas que são cruciais para os democratas. A administração está colocando em espera cerca de $18 bilhões em fundos para projetos de infraestrutura em Nova York, e estima-se que cerca de 750,000 trabalhadores federais sejam afetados, resultando em uma perda diária de $400 milhões em salários. O impacto econômico do shutdown pode afetar a demanda agregada no setor privado e, consequentemente, o PIB.
Trump aproveita o shutdown do governo para demitir funcionários e punir opositores, com cortes irreversíveis em programas dos democratas.
O presidente Donald Trump está aproveitando o shutdown do governo, que começou em 1º de outubro, como uma oportunidade para reformar a força de trabalho federal e punir seus detratores. A administração anunciou que demissões em massa são “imminentes”, afetando cerca de 750,000 trabalhadores federais e resultando em uma perda estimada de $400 milhões diários em salários.
Ações e consequências
Trump, durante um evento na Casa Branca, elogiou seu diretor de orçamento, Russ Vought, afirmando que ele pode cortar o orçamento de formas que não seriam possíveis de outra maneira. Com o shutdown, o governo está colocando em espera cerca de $18 bilhões em fundos para projetos de infraestrutura em Nova York, local de destaque para os líderes democratas.
Reação dos líderes políticos
O líder democrata na Câmara, Hakeem Jeffries, criticou a administração, afirmando que “a crueldade é o ponto” e que esse tipo de ação é uma extensão do trabalho da administração desde o início do mandato de Trump. A situação também tem gerado preocupação entre os economistas, que indicam que um shutdown prolongado pode levar a uma redução na demanda agregada, impactando negativamente a economia.
Impasse no Congresso
Enquanto isso, o Congresso permanece em um impasse, sem reuniões agendadas para discutir a situação. Os democratas insistem na preservação do financiamento da saúde, enquanto os republicanos estão abertos a negociar, mas afirmam que as discussões podem esperar até o final do ano. A falta de ação legislativa pode agravar ainda mais os desafios enfrentados por milhões de americanos que dependem dos serviços públicos.