Trump veta duas propostas de lei em seu primeiro veto do mandato

Decisão impacta projetos relacionados à água e tribos nativas da Flórida.

Trump veta propostas de lei que beneficiariam projetos de água e tribos nativas, gerando reações de apoio e crítica.

O veto do presidente Donald Trump a duas propostas de lei bipartidárias nesta semana marca um momento significativo em sua nova administração. O primeiro veto ocorreu em relação ao Miccosukee Reserved Area Amendments Act, que visava adicionar a aldeia Osceola Camp a uma área controlada pela tribo Miccosukee na Flórida. O projeto também exigia que o Departamento do Interior tomasse medidas para proteger a aldeia de inundações.

Contexto do veto

O veto foi justificado por Trump como uma medida contra “interesses especiais” e afirmou que a tribo não colaborava com suas políticas de imigração. Em uma mensagem ao Congresso, ele destacou a necessidade de proteger os interesses do governo federal e afirmou que a Osceola Camp foi criada sem autorização.

O segundo veto foi emitido para o Finish the Arkansas Valley Conduit Act, que pretendia concluir um projeto de pipeline de água para atender cerca de 50 mil pessoas no sudeste do Colorado. Trump argumentou que o projeto não deveria ser custeado pelos contribuintes e que o custo estimado de $1,4 bilhão era excessivo.

Reações no Congresso

As reações ao veto foram rápidas. Rick Scott, senador republicano da Flórida, expressou descontentamento, afirmando que a medida prejudica a capacidade da tribo de proteger sua terra e cultura. Lauren Boebert, representante do Colorado, denunciou o veto como um ato não controverso que prejudica a infraestrutura hídrica crítica.

John Hickenlooper, senador democrata do Colorado, criticou Trump por jogar jogos partidários e deixar comunidades rurais sem acesso a água potável. Michael Bennet, outro senador democrata, acusou o presidente de buscar vingança, especialmente após Boebert ter se destacado em um assunto que desafiava Trump anteriormente.

Impacto e próximos passos

Ambas as propostas de lei foram aprovadas por margens expressivas nas duas casas do Congresso, mas para serem aprovadas novamente, precisarão de uma maioria de dois terços, algo que pode ser um desafio, dado o atual clima político. O veto destaca a contínua tensão entre interesses locais e a administração federal, especialmente em questões relacionadas a recursos hídricos e direitos das tribos nativas.

O impacto dessas decisões será observado de perto, tanto nas comunidades afetadas quanto na dinâmica política em Washington.

Fonte: www.cbsnews.com

PUBLICIDADE

VIDEOS

JOCKEY

Relacionadas: