Cientistas alertam sobre o risco crescente de deslizamentos que geram tsunamis na região
Cientistas alertam para o aumento do risco de tsunamis no Alasca devido ao derretimento de geleiras.
Na manhã de 10 de agosto, um deslizamento de terra no fiorde Tracy Arm, no Alasca, gerou um tsunami massivo, alertando para os perigos do derretimento das geleiras. Cientistas afirmam que a instabilidade das montanhas, impulsionada pelo aquecimento global, pode resultar em deslizamentos perigosos.
O evento de 10 de agosto
O deslizamento causou uma onda que atingiu a altura do Empire State Building, devastando a vegetação e surpreendendo turistas em navios de cruzeiro. Jackie Caplan-Auerbach, sismóloga, ressalta que foi um milagre que não houvesse feridos. O fenômeno é um alerta para a necessidade de monitoramento nas regiões de risco.
A crescente preocupação
Os cientistas mapeiam mais de mil deslizamentos de terra no Alasca, e muitos acreditam que a retração das geleiras contribui para a instabilidade das encostas. Com o estado aquecendo 2,5 °C desde 1950, a situação se torna cada vez mais crítica. Muitas áreas populares entre turistas estão em risco, aumentando a urgência por alertas eficazes.
Monitoramento insuficiente
Atualmente, apenas uma área, Barry Arm, é monitorada continuamente pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos. A falta de vigilância em outras regiões críticas pode resultar em tragédias, como apontam os especialistas. O aumento dos deslizamentos e o risco de tsunamis exigem uma resposta imediata das autoridades para proteger turistas e comunidades locais.
Conclusão
Com o aquecimento global em curso, os cientistas alertam que a instabilidade das geleiras e as consequências dos deslizamentos de terra devem ser tratadas com seriedade. A implementação de um sistema de monitoramento mais eficaz e a criação de alertas para a população são essenciais para evitar novas catástrofes.