Bombardeio marca nova fase nas operações ucranianas contra a Rússia.
Ucrânia realiza ataque inédito contra navio russo no Mediterrâneo, intensificando o conflito.
O ataque da Ucrânia a um navio petroleiro russo, ocorrido no dia 19 de dezembro de 2025, representa uma nova fase nas operações militares do país. A ação foi realizada no Mar Mediterrâneo e é considerada a primeira deste tipo na região desde o início da invasão russa. O Exército ucraniano utilizou drones para atingir o alvo, que estava associado à chamada “frota paralela” da Rússia, composta por embarcações que operam sob bandeiras de países como Irã e Venezuela, buscando contornar sanções internacionais.
O que é a frota paralela?
A frota paralela é composta por navios que não utilizam bandeira nacional, possibilitando-lhes operar fora do alcance das sanções impostas por países do G7 e da União Europeia. No caso da Rússia, a utilização dessa frota é uma estratégia para continuar exportando petróleo, mesmo sob restrições severas. O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) indicou que o ataque causou danos críticos ao petroleiro, embora a Rússia tenha minimizado o impacto, afirmando que não houve danos significativos.
Um ataque calculado
De acordo com fontes do SBU, o petroleiro estava vazio no momento do ataque, o que evitou um potencial desastre ambiental com vazamento de petróleo. A justificativa da Ucrânia para o ataque é clara: o navio estava sendo utilizado para burlas as sanções ocidentais e financiar o arsenal bélico da Rússia, tornando-se um alvo legítimo. A operação é parte de uma estratégia mais ampla da Ucrânia para desestabilizar a capacidade militar russa e reafirmar sua posição no conflito.
Contexto internacional
O ataque se deu em um contexto de intensificação das negociações de ajuda financeira à Ucrânia, com a União Europeia anunciando um pacote de 90 bilhões de euros para apoiar o país. A cúpula em Bruxelas, que resultou nesse acordo, também discutiu a utilização de ativos russos congelados para financiar a ajuda, embora essa proposta tenha sido rejeitada por vários membros do bloco. O presidente russo, Vladimir Putin, criticou a ideia, chamando-a de “roubo”.
O ataque ao navio petroleiro, portanto, não é apenas uma ação militar, mas parte de um quadro mais amplo de tensões entre a Ucrânia e a Rússia, onde cada movimento é cuidadosamente calculado e pode ter repercussões significativas no cenário global.
Fonte: www.metropoles.com
Fonte: m colorida, ONU apoia Ucrânia e cobra cessar-fogo



