UE descarta restrições ao exército da Ucrânia em resposta ao plano de Trump

SUMMIT

Bruxelas reafirma que mudanças de fronteiras por meio da força são inaceitáveis

A UE rejeita limitações ao exército ucraniano, alertando para riscos de agressão russa.

UE descarta restrições ao exército da Ucrânia

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, alertou que um plano dos EUA para resolver a guerra na Ucrânia poderia deixar o país mais vulnerável à agressão russa. Isso foi declarado em uma reunião no âmbito da cúpula do G20, realizada na África do Sul. O plano sugerido pela administração Trump propõe que a Ucrânia faça concessões territoriais à Rússia e reduza o tamanho de suas forças armadas, o que a UE considera uma linha vermelha.

Red Lines: A posição da UE frente ao plano americano

Von der Leyen afirmou que a proposta americana, além de enxugar o exército da Ucrânia, também prevê uma participação de 50% dos EUA nos lucros da reconstrução do país. Para a presidente da Comissão, um acordo de paz crível deve primeiro acabar com os conflitos sem plantar as sementes para futuras hostilidades. A UE estabeleceu três critérios principais para qualquer acordo:

1. Mudanças de fronteiras não serão aceitas: A UE deixa claro que não aceitará alterações territoriais impostas pela força.
2. Autonomia militar da Ucrânia: Não podem existir limitações que deixem o exército ucraniano vulnerável a novos ataques.
3. Centralidade da UE no processo de paz: O papel da União Europeia deve ser central na busca por uma solução duradoura para o conflito.

Diálogo em andamento e reações na Europa

Líderes da UE se reuniram para discutir a resposta ao plano americano, destacando que os governos europeus e a própria Ucrânia se sentiram excluídos do desenvolvimento do plano de 28 pontos proposto por Washington. Críticos afirmam que essa abordagem pode recompensar a agressão russa e abrir espaço para novas invasões. O presidente do Conselho Europeu, António Costa, elogiou os esforços dos EUA, mas enfatizou que o plano atual é apenas uma base a ser aprimorada.

Durante a cúpula, os líderes também expressaram a necessidade de garantir que qualquer acordo de paz inclua a participação direta da Ucrânia nas negociações.

Conclusão: A luta pela autonomia e soberania ucraniana

Enquanto os líderes da UE se preparam para discutir como abordar a proposta da Casa Branca, a situação continua a ser tensa. A ministra das Relações Exteriores da Lituânia destacou que um recente ato de sabotagem ferroviária na Polônia é um sinal claro de que o bloco precisa responder às táticas da Rússia. O apoio à Ucrânia permanece firme, e a União Europeia reafirma sua posição de defesa da soberania ucraniana e da segurança europeia.

Fonte: www.politico.eu

Fonte: SUMMIT

PUBLICIDADE

VIDEOS

Relacionadas: