Ucrânia reage a proposta de paz dos EUA em meio a negociações intensas

Francesco Fotia

Resposta ucraniana levanta questões sobre garantias de segurança e eleições

Ucrânia apresenta resposta à proposta de paz dos EUA, destacando segurança e eleições.

Ucrânia resposta proposta de paz dos EUA em meio a negociações intensas

Na quarta-feira, 10 de dezembro de 2025, a Ucrânia formalizou sua resposta à proposta de paz elaborada pelos Estados Unidos, voltada para encerrar o conflito com a Rússia. As negociações têm avançado rapidamente, com o presidente Donald Trump expressando otimismo sobre a possibilidade de um acordo.

Recentemente, Trump ressaltou que muitos acreditam que um consenso pode ser alcançado, adiantando que os líderes europeus, incluindo britânicos e franceses, discutiram uma potencial reunião na Europa com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. “Estamos esperando para ver o que eles vão retornar. Não queremos perder tempo,” afirmou Trump, destacando a pressa em resolver a crise.

Detalhes da proposta de paz

A proposta original de 28 pontos, que recebeu apoio russo, foi reduzida para 20 pontos para torná-la mais palatável. Essa nova versão sugere a criação de uma zona desmilitarizada ao longo da linha de contato e oferece garantias de segurança à Ucrânia, em conformidade com o Artigo 5 da OTAN. Além disso, a proposta inclui a perspectiva de a Ucrânia ingressar na União Europeia até 2027, excluindo referências ao acesso da Ucrânia à NATO.

Zelensky se mostrou aberto à ideia de eleições no país nos próximos 60 a 90 dias, contanto que existam garantias de segurança adequadas. Contudo, alguns pontos da proposta ainda geram apreensões. Entre eles, a formalização do reconhecimento pelas autoridades dos EUA de territórios ocupados pela Rússia, o que representaria uma mudança drástica na política dos Estados Unidos sobre a integridade territorial da Ucrânia.

Repercussões das negociações

Enquanto as reuniões prosseguem, há consenso entre os diplomatas de que os debates permanecem frágeis, especialmente sobre questões de concessão de terras que poderiam obstruir o processo de paz. Segundo autoridades europeias e da NATO, ainda não há indícios de que o presidente russo, Vladimir Putin, esteja disposto a aceitar um acordo.

“Se há um caminho para unir as duas partes, somos os únicos no mundo que podemos fazê-lo, e é isso que estamos tentando fazer,” comentou o Secretário de Estado Marco Rubio. Ele enfatizou que, se a Ucrânia decidir continuar com a guerra, os conflitos provavelmente persistirão.

Conclusão

As negociações entre a Ucrânia e os EUA, com o apoio da Europa, são intensas e complexas, refletindo as preocupações de segurança e os anseios políticos de ambos os lados. As futuras reuniões e respostas à nova proposta de paz serão cruciais para determinar o futuro do conflito e a estabilidade na região.

Fonte: www.cnn.com

Fonte: Francesco Fotia

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