Um ano do caso Gritzbach: júri popular para executores e réus na Polícia Militar

AFP

Investigação revela conexões com o crime organizado e desdobramentos significativos

Um ano após a execução de Antônio Vinícius Gritzbach, três executores irão a júri popular e 18 PMs se tornam réus. O caso envolve conexões com o crime organizado e lavagem de dinheiro.

Um ano do caso Gritzbach

Em Guarulhos, 8 de novembro de 2024, Antônio Vinícius Gritzbach foi assassinado em pleno dia, em um crime que chocou o Brasil. Um ano após o ocorrido, três executores do assassinato irão a júri popular, enquanto 18 policiais militares se tornaram réus por sua participação. O caso, revelado pelas investigações do DHPP, expôs uma vasta rede de conexões com o crime organizado, incluindo lavagem de dinheiro para facções como o PCC.

Detalhes do crime e investigação

O assassinato de Gritzbach, conhecido por sua atuação no setor imobiliário, foi realizado em um dos aeroportos mais movimentados do país. A investigação, que durou apenas quatro meses, resultou em um inquérito de 500 páginas, com a identificação de oito pessoas, sendo seis indiciadas por homicídio. A delegada Ivalda Aleixo, à frente da investigação, afirmou que o trabalho meticuloso de cruzamento de dados e imagens foi fundamental para posicionar os executores na cena do crime.

Réus e mandantes

Os três executores, que estão atualmente presos no Presídio Militar Romão Gomes, foram apontados como responsáveis pela execução de Gritzbach. Emílio Carlos Gongorra, conhecido como “Cigarreira”, foi identificado como o mandante do crime, motivado por uma dívida pessoal e uma vingança relacionada a Gritzbach. O criminoso teria fugido para o Complexo da Penha, no Rio de Janeiro, e ainda está foragido.

Desdobramentos e investigações em curso

O caso também investiga a origem de joias avaliadas em cerca de R$ 6 milhões, que Gritzbach tentava recuperar antes de seu assassinato. A força-tarefa analisou uma quantidade significativa de dados e relatórios, resultando em um dos maiores esforços investigativos do Estado. A Polícia Civil considera o caso principal esclarecido, mas as investigações continuam em busca de todos os envolvidos e na elucidação completa da cadeia criminosa.

Fonte: jovempan.com.br

Fonte: AFP

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