Em meio à escalada do conflito na Faixa de Gaza, o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) divulgou dados alarmantes nesta segunda-feira (4), revelando que, em média, 28 crianças perdem a vida diariamente na região. A denúncia, feita através da plataforma X, expõe a brutal realidade enfrentada pelos menores, vítimas dos ataques israelenses e do bloqueio humanitário que agrava a situação. A agência da ONU clama por um cessar-fogo urgente para proteger a infância em Gaza.
A tragédia se manifesta de diversas formas, conforme detalha o Unicef: “Mortes por bombardeios. Mortes por desnutrição e fome. Mortes por falta de ajuda e serviços vitais”. A dimensão da perda é comparada ao tamanho de uma sala de aula, ilustrando a escala da devastação. A situação exige medidas urgentes para mitigar o sofrimento das crianças.
Além das mortes, o Unicef alerta para a crescente necessidade de assistência básica para as crianças que sobrevivem em Gaza. “As crianças de Gaza precisam de comida, água, remédios e proteção”, enfatiza a agência. A falta desses recursos essenciais agrava ainda mais a crise humanitária e coloca em risco a vida de milhares de crianças.
O conflito entre Israel e o Hamas, que se intensificou a partir de outubro de 2023, já causou um número alarmante de vítimas. Segundo as autoridades de saúde de Gaza, mais de 60 mil palestinos perderam a vida, incluindo um número significativo de mulheres e crianças. A violência contínua e a instabilidade na região tornam a situação ainda mais crítica.
Israel justifica seus ataques como resposta a ações terroristas do Hamas, intensificando as operações na Faixa de Gaza. No entanto, organizações internacionais têm manifestado preocupação com o impacto desproporcional sobre a população civil, especialmente as crianças. A necessidade de um cessar-fogo e de um corredor humanitário para Gaza se torna cada vez mais premente diante do sofrimento da população.