Universidade de Michigan anuncia investimento de US$ 250 milhões em instituto de inovação biomédica

University of Michigan Interim President Domenico Grasso

A nova iniciativa visa acelerar a pesquisa e a aplicação de inovações na área da saúde

Universidade de Michigan investirá US$ 250 milhões em um novo instituto focado em inovação biomédica ao longo de cinco anos.

Universidade de Michigan investe US$ 250 milhões em instituto de inovação biomédica

ANN ARBOR, MI — A Universidade de Michigan, sob a liderança do presidente interino Domenico Grasso, anunciou um investimento significativo de US$ 250 milhões em um novo instituto de inovação biomédica. Este investimento será realizado ao longo de cinco anos, com o objetivo de recrutar cientistas de todo o mundo para acelerar a pesquisa e a aplicação de inovações na área da saúde.

O presidente Grasso destacou durante seu discurso que a iniciativa é uma oportunidade de unir forças na pesquisa científica e na velocidade empreendedora. “Nós vamos unir nossas forças de pesquisa com a velocidade empreendedora para levar descobertas do laboratório para os pacientes mais rapidamente do que nunca”, afirmou Grasso. Esta declaração marcou a primeira menção pública conhecida do novo instituto, com mais detalhes programados para serem revelados no início do próximo ano.

Grasso descreveu a criação do instituto como “um dos investimentos mais ambiciosos em anos”. O novo projeto se concentrará em áreas como inteligência artificial biológica, ensaios clínicos e a comercialização de inovações para avançar os cuidados de saúde. Ele também ressaltou o trabalho dos pesquisadores da Universidade de Michigan na histotripsia, uma técnica não invasiva para eliminar tumores cancerígenos com pulsos de ultrassom.

O sucesso de HistoSonics, uma empresa derivada dessa pesquisa, que obteve aprovação da FDA para tratar tumores hepáticos, foi mencionado por Grasso. O investimento privado e público na empresa alcançou US$ 2,25 bilhões neste verão, e HistoSonics planeja expandir suas tecnologias para outros tipos de câncer.

Além disso, Grasso fez referência ao engenheiro e ex-aluno da UM, Kelly Johnson, que fundou a Skunk Works, uma divisão da Lockheed Martin. Ele elogiou Johnson por ter “redefinido a inovação rápida” no desenvolvimento de aeronaves no final da Segunda Guerra Mundial. “Nosso instituto carregará esse mesmo espírito revolucionário, avançando as ciências da saúde, a supercomputação e a inovação para o bem público”, acrescentou Grasso.

O público presente aplaudiu enquanto Grasso listava as conquistas da universidade durante seu discurso. Ele também mencionou a criação de um novo centro de discurso civil com investimento de US$ 50 milhões, o tão aguardado hospital Pavilion e a campanha de doações ‘Look to Michigan’, entre outros tópicos. A audiência estava composta por convidados, com mais de 1.000 membros da comunidade acompanhando o evento virtualmente.

A Universidade de Michigan continua a se posicionar na vanguarda das inovações em saúde e tecnologia, reforçando seu compromisso com o avanço da pesquisa e a aplicação de novas descobertas científicas em benefício da sociedade.

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