Tensão aumenta no cenário político e militar da região.
A US Navy interceptou um segundo navio mercante próximo à Venezuela, aumentando a tensão na região.
A recente interceptação de um segundo navio mercante pela US Navy, realizada em águas internacionais próximas à Venezuela, marca um aumento significativo nas tensões entre os Estados Unidos e o regime de Nicolás Maduro. Essa ação, ocorrida em 20 de dezembro de 2025, vem poucos dias após a declaração do presidente Donald Trump sobre a imposição de um bloqueio a todos os petroleiros sancionados que entram e saem do país sul-americano.
O contexto da intervenção
O bloqueio declarado por Trump é parte de uma estratégia mais ampla para pressionar Maduro, a quem acusa de roubar direitos de exploração de petróleo dos EUA. Durante uma entrevista, Trump afirmou que não descarta a possibilidade de uma ação militar, deixando claro que a opção de guerra permanece em aberto. Este cenário se complica ainda mais com a resposta de Maduro, que ordenou à sua marinha que acompanhe os petroleiros, desafiando a presença militar dos EUA na região.
Detalhes da operação militar
Os detalhes da operação militar ainda são restritos, com oficiais dos EUA falando sob condição de anonimato. A interceptação do segundo navio ocorre logo após a apreensão de um primeiro petroleiro no dia 10 de dezembro, indicando uma intensificação das ações militares americanas na área. A situação não é apenas uma questão de controle de recursos, mas também reflete uma rivalidade geopolítica mais ampla entre os EUA e a Venezuela, que se intensificou nos últimos meses.
Reações e implicações
As tensões também atraíram a atenção internacional. A presidente do México, Claudia Sheinbaum, criticou a falta de ação da ONU e pediu que a organização intervenha para evitar um possível derramamento de sangue. Enquanto isso, Maduro continua a acusar os EUA de buscar uma mudança de regime sob o pretexto de combater o tráfico de drogas, uma alegação que ele reitera como uma justificativa para a intervenção militar americana na região.
A situação continua a se desenvolver rapidamente, e a comunidade internacional observa atentamente os próximos passos dos EUA e do governo venezuelano, enquanto a possibilidade de um conflito armado se torna cada vez mais iminente.
Fonte: www.theguardian.com
Fonte: Jesús Vargas/Getty Images



