Recuperação do setor de lajes corporativas avança com queda na vacância
A vacância de escritórios em São Paulo caiu para 15,2%, menor nível desde o pré-pandemia, enquanto aluguéis se valorizam.
A vacância de escritórios em São Paulo caiu para 15,2% no terceiro trimestre de 2025, o menor nível desde o pré-pandemia. Segundo levantamento da Binswanger Brazil, essa redução está acompanhada por uma valorização no preço médio de locação, que agora está em R$ 118 por metro quadrado. O cenário positivo reflete uma recuperação gradual do segmento de lajes corporativas, que foi fortemente impactado pela pandemia.
Valorização dos aluguéis
No segundo trimestre deste ano, o preço médio de locação era de R$ 116,38, e, para efeito de comparação, em 2022, o valor médio por metro quadrado era de R$ 92,80. Desde 2023, a taxa de vacância tem apresentado uma tendência de queda, influenciada pelo aumento da presença dos funcionários nos escritórios. Essa movimentação é favorável para os fundos imobiliários de lajes corporativas, que já vinham mostrando melhora nos indicadores de ocupação e renda.
Cenário nas regiões premium
De acordo com o relatório do Itaú BBA, as regiões premium da cidade, como Itaim Bibi e Faria Lima, também estão apresentando um cenário otimista, com a vacância recuando de 9,6% para 9,2%. Essa melhora é impulsionada pela falta de novas entregas e uma absorção líquida positiva de 7,1 mil m². Além disso, as regiões secundárias da capital paulista têm se beneficiado com a demanda deslocando-se dos polos premium, resultando em uma redução da vacância e um aumento nos preços pedidos de locação.
Principais inquilinos
O setor financeiro se destaca como o principal inquilino em São Paulo, com mais de 1 milhão de metros quadrados locados. Em seguida, estão os setores de indústria e tecnologia, com 617 mil m² e 562 mil m², respectivamente. Essa configuração do mercado de escritórios em São Paulo indica uma recuperação robusta e um potencial crescente para investimentos no setor.