Posicionamento firme do país marca nova fase de tensão política.
A Venezuela reafirma sua soberania e integridade territorial em resposta às ameaças dos EUA durante sessão da ONU.
Venezuela se defende em meio a ameaças dos EUA
A recente declaração da Venezuela na Organização das Nações Unidas (ONU) ressalta a determinação do país em proteger sua soberania e integridade territorial diante das ameaças lançadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O embaixador venezuelano na ONU, Samuel Moncada, afirmou que a nação está pronta para se defender em todos os campos necessários para manter a paz e segurança da República Bolivariana.
O contexto da tensão
Desde agosto de 2025, os EUA têm intensificado sua presença militar na América Latina e no Caribe, uma ação que, segundo Trump, visa combater o tráfico de drogas na região. A mobilização militar inclui uma frota de navios de guerra, caças F-35, submarinos nucleares e fuzileiros navais, que foram destacados para operações na área. Esta movimentação, conhecida como operação Lança do Sul, não apenas levanta preocupações sobre a segurança regional, mas também gera um ambiente de incerteza e tensão diplomática.
Detalhes da agressão militar
Com a recente ofensiva, pelo menos 27 embarcações foram atacadas no Caribe, resultando na morte de 99 pessoas. O Pentágono alega que essas embarcações estão ligadas a atividades de tráfico de drogas, embora as evidências concretas dessas alegações ainda não tenham sido tornadas públicas. A administração Trump, ao associar o tráfico de drogas ao terrorismo, busca justificar intervenções militares em outros países sob a bandeira de combate ao terror.
Reação da Venezuela
Em resposta, Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, manifestou preocupação com a escalada das hostilidades. Em uma conversa com o secretário-geral da ONU, António Guterres, Maduro destacou que as ações e declarações de Trump representam uma ameaça à paz regional. O líder venezuelano também denunciou a retenção de ativos norte-americanos e a acusação de roubo de petróleo como tentativas de estabelecer um controle colonial sobre a Venezuela.
A tensão se intensificou ainda mais com o anúncio de um bloqueio marítimo pela administração Trump, que visa restringir o comércio com o setor petrolífero da Venezuela. Essa medida, que se junta ao fechamento do espaço aéreo sobre o país, afeta embarcações que são vistas como sancionadas por Washington.
Na ONU, a Venezuela se posicionou contra as ações militares e econômicas dos EUA, reafirmando seu compromisso com a defesa da soberania nacional e buscando apoio internacional para enfrentar as ameaças externas. Este momento ressalta a complexidade das relações geopolíticas na América Latina e as repercussões das políticas dos EUA na região.
Fonte: www.metropoles.com
Fonte: m colorida mostra Nicolás Maduro



