O Grande Prêmio da Itália de Fórmula 1 em Monza testemunhou um momento histórico. Max Verstappen, em uma performance dominante, conquistou a vitória mais rápida da história da categoria, registrando uma velocidade média impressionante de 250,706 km/h. A corrida, disputada no icônico “Templo da Velocidade”, foi marcada por diversas estatísticas e curiosidades notáveis.

Verstappen completou as 53 voltas em 1h13min24s325, superando o recorde anterior estabelecido por Michael Schumacher em 2003, que era de 1h14min19s838, com uma média de 247,585 km/h. Esta foi apenas a segunda vez em 54 anos que o recorde de corrida mais rápida da F1 foi quebrado.

Essa vitória representou a terceira de Verstappen na temporada e a 66ª de sua carreira. Ele também alcançou seu terceiro triunfo no circuito de Monza nos últimos quatro anos e o primeiro sob a liderança de Laurent Mekies como chefe da Red Bull.

A McLaren demonstrou sua força com Lando Norris terminando em segundo e Oscar Piastri em terceiro. Curiosamente, Norris tem sido o segundo colocado em todas as vitórias de Verstappen neste ano. O segundo lugar marcou sua sétima vez em 2025 que o britânico terminou como vice, e agora reduz a diferença para 31 pontos em relação a Piastri na luta pelo título.

Piastri, apesar do pódio, obteve seu pior resultado desde o GP do Canadá, interrompendo uma sequência de bons resultados. No entanto, ele ampliou sua sequência de provas consecutivas marcando pontos para 34, a terceira maior da história.

Charles Leclerc terminou em quarto, repetindo a posição que a Ferrari ocupa em Monza há cinco anos. Lewis Hamilton, que terminou em sexto, registrou o pior resultado da Ferrari em casa desde 2021. George Russell terminou em quinto e manteve a escrita da Mercedes, que finalizou em P5 em Monza pelo terceiro ano consecutivo.

Alex Albon mostrou consistência, cruzando a linha de chegada em sétimo. A Williams chegou a 86 pontos em 2025, superando o total acumulado nas últimas sete temporadas combinadas. Gabriel Bortoleto, da Sauber, impressionou ao terminar em oitavo, garantindo pontos pela quarta vez nas últimas seis corridas e registrando o melhor resultado da equipe em Monza na era híbrida. Kimi Antonelli finalizou em nono e Isack Hadjar completou a zona de pontuação em décimo.

A vitória de Verstappen encerrou a sequência de cinco triunfos consecutivos da McLaren. Monza se consolidou como um palco de recordes, tanto pela volta mais rápida da história quanto pela corrida mais veloz de todos os tempos.