Viagem não salva casamentos: psicólogo analisa erros de estratégia de Ivete e Daniel

Entenda por que muitos casais acreditam que uma viagem pode resolver problemas na relação

Psicólogo analisa por que viagens não resolvem problemas conjugais, citando casos de Ivete Sangalo e Daniel Cady.

A relação de Ivete Sangalo e Daniel Cady e a separação

Ivete Sangalo e Daniel Cady anunciaram o fim do casamento de 17 anos nesta quinta-feira (27). Oito meses antes de compartilhar essa notícia, o casal passou uma temporada romântica no Peru. Rumores indicam que essa viagem teria sido uma tentativa de salvar a relação, que já enfrentava dificuldades.

Viagens como estratégia de reconciliação

Os baianos não são os únicos que apostaram na viagem como forma de estreitar laços. Outros casais, como Zé Felipe e Virgínia Fonseca, também tentaram essa abordagem, embarcando para o Japão um mês antes da separação. Até mesmo celebridades internacionais, como Christina Aguilera e Jordan Bratman, tentaram a mesma estratégia, mas falharam, como evidenciado por fotos que mostravam a tensão durante um passeio em barco na Itália.

A visão do psicólogo sobre viagens e relacionamentos

Para entender melhor por que muitos casais acreditam que uma viagem pode salvar sua relação, o Purepeople consultou o psicólogo clínico José Yuri de Souza Feijão. Segundo ele, muitas pessoas veem uma viagem como um “reset” para a relação, acreditando que sair da rotina e ter um cenário romântico pode reatar a conexão perdida. No entanto, ele alerta que essa abordagem trata apenas de alguns sintomas, como tensão e cansaço, sem abordar as causas mais profundas, como padrões de comunicação e ressentimentos acumulados.

Diferenças tornam-se mais visíveis em viagens

O especialista ainda explica que as viagens podem, muitas vezes, agravar as tensões existentes. Com a rotina de trabalho e filhos ausentes, as diferenças tornam-se mais evidentes. “Em viagem, esses ‘amortecedores’, como trabalho e filhos, somem. Com isso, diferenças de ritmo, hábitos e expectativas ficam mais visíveis”, afirma Feijão. Isso pode levar a pequenas irritações que se transformam em grandes conflitos, tornando a viagem contraproducente.

Quando a viagem se torna uma forma de adiar a separação

Se um dos parceiros já está emocionalmente desligado, a viagem pode apenas servir para ganhar tempo antes de uma separação inevitável. “Não há milagres”, destaca o psicólogo. Ele enfatiza que a falta de vontade genuína de mudança transforma a viagem em um mero adiamento de um desfecho que já parece certo.

A importância da terapia para resolver conflitos

Por fim, José Yuri de Souza Feijão sugere que, ao invés de investir em viagens, os casais devem considerar a terapia como uma solução mais eficaz para lidar com questões mal resolvidas. Ele recomenda procurar ajuda profissional quando há repetição de conflitos sem solução, sentimentos persistentes de solidão, comunicação agressiva ou evasiva, perda de confiança e distanciamento emocional ou sexual. Dessa forma, os casais podem enfrentar e resolver seus problemas de maneira mais saudável.

Fonte: www.purepeople.com.br

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