Um confronto brutal entre torcedores rivais manchou o clássico entre Vasco e Botafogo pela Copa do Brasil. A violência, ocorrida nas imediações da estação de Oswaldo Cruz, resultou na morte de um vascaíno e deixou outro ferido por disparos de arma de fogo. O incidente lança uma sombra sobre o esporte e reacende o debate sobre a segurança nos arredores dos estádios.

De acordo com informações apuradas, a vítima fatal foi socorrida e levada à Unidade de Pronto Atendimento do Campinho, mas não resistiu aos ferimentos. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a dimensão da confusão, com torcedores uniformizados em confronto, explosões e correria generalizada. A selvageria nas ruas contrastou com o clima que se esperava para um evento esportivo.

Em um dos vídeos, um membro da torcida Força Jovem do Vasco aparece buscando refúgio em uma loja, alegando ter sido baleado no pé. Ele foi encaminhado ao Hospital Salgado Filho, mas seu estado de saúde não foi divulgado. A Polícia investiga o caso para identificar os responsáveis pela violência e apurar as motivações por trás do ataque.

Dentro de campo, Botafogo e Vasco empataram em 1 a 1, repetindo o placar do jogo de ida e levando a decisão para os pênaltis. O Vasco se classificou para as semifinais da Copa do Brasil ao vencer por 5 a 3 nas cobranças. Corinthians, Cruzeiro e Fluminense são os outros semifinalistas da competição, que terá seus jogos disputados apenas após o término do Campeonato Brasileiro.

O episódio de violência em Oswaldo Cruz reacende o alerta sobre a necessidade de medidas mais eficazes para combater a violência entre torcidas organizadas. A segurança dos torcedores deve ser prioridade, para que o esporte seja um momento de lazer e união, e não de tragédia e luto.