Visita a Bolsonaro e presos do 8 de janeiro é solicitada pelo presidente da CPMI do INSS

Carlos Viana busca garantir visitas humanitárias a condenados envolvidos em fraudes

Carlos Viana, presidente da CPMI do INSS, solicita visitas a Bolsonaro e presos do 8 de janeiro.

CPMI do INSS solicita visitas a Bolsonaro e presos do 8 de janeiro

No dia 3 de dezembro de 2025, o presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, Carlos Viana, fez um pedido ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, para visitar os condenados pela trama golpista, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro e generais sentenciados em relação aos eventos de 8 de janeiro. As fraudes do INSS foram trazidas à luz por investigações recentes.

O pedido foi protocolado na última sexta-feira, 28 de novembro, e fundamenta-se no caráter “estritamente humanitário e institucional” dos encontros propostos. Viana declarou: “Hoje, protocolei três pedidos de visita humanitária: ao ex-presidente Jair Bolsonaro, aos generais condenados e aos presos de 8 de janeiro. Quero ver de perto como cada um está sendo tratado. Isso é dever de qualquer senador”.

Objetivo das visitas e a situação do INSS

Carlos Viana enfatizou que as visitas têm como objetivo garantir a fiscalização das condições de tratamento dos presos, ressaltando a necessidade de equilíbrio no sistema. Ele também mencionou que a proposta busca corrigir abusos e restabelecer a justiça no Brasil, como proposto pelo PL nº 5.977/2025, conhecido como “PL do Fim dos Exageros”.

O presidente da CPMI destacou ainda que as visitas não interfeririam nas decisões judiciais ou nas investigações em andamento. A CPMI do INSS investiga denúncias de fraudes que envolvem descontos irregulares em benefícios para aposentados e pensionistas. As revelações sobre essas irregularidades foram feitas em reportagens que começaram a ser publicadas em dezembro de 2023 e resultaram na abertura de inquérito pela Polícia Federal.

A repercussão das investigações

As investigações revelaram que a arrecadação das entidades que aplicavam descontos nos benefícios dos aposentados subiu drasticamente. As entidades, em resposta aos escândalos, enfrentam milhares de processos relacionados a fraudes nas filiações. Por conta dessa situação, a Polícia Federal deflagrou a Operação Sem Desconto, que levou a demissões significativas, incluindo a do então presidente do INSS e do ministro da Previdência.

Justificativa para os encontros

Viana também se comprometeu a observar todos os protocolos de segurança e demais orientações estabelecidas pelas autoridades responsáveis durante os encontros. O ex-presidente Jair Bolsonaro está cumprindo pena na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. O relator da ação penal dos atos golpistas, Alexandre de Moraes, determinou que os processos relacionados ao ex-presidente e outros réus tivessem seu trânsito em julgado em 25 de novembro.

Essas ações e a busca por visitas aos condenados revelam a complexidade da situação política atual e as tensões em torno do tratamento dos envolvidos em casos de grande repercussão no Brasil.

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