Derrotas da oposição e avanços em votações marcam a atuação da bancada governista
O governo avança na CPI do INSS com a rejeição de quebras de sigilo e blindagem a Frei Chico.
Vitórias do governo na CPI do INSS
As recentes votações na CPI do INSS demonstram uma clara vitória para o governo, que conseguiu barrar quebras de sigilo que poderiam expor aliados, como o irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Frei Chico. A rejeição do requerimento para convocá-lo foi aprovada por 19 votos a 11, mostrando a força da bancada governista na comissão.
Rejeição de quebras de sigilo
Aliados de Lula atuaram para impedir as quebras de sigilo da publicitária Danielle Fonteles e do ex-chefe de gabinete Paulo Boudens, ambos envolvidos em polêmicas sobre fraudes no INSS. A decisão de não convocar Frei Chico, que não é formalmente investigado, representa uma estratégia de proteção a figuras próximas ao governo.
Avanços e derrotas
Apesar da rejeição a quebras de sigilo, a CPI também celebrou a quebra do sigilo bancário do advogado Eli Cohen, que denunciou as fraudes. Essa vitória é vista como uma possibilidade de apontar desvios durante o governo anterior de Jair Bolsonaro. A estratégia governista tem sido de manter um quórum sólido nas sessões, garantindo que os votos sejam favoráveis.
A estratégia da bancada
O deputado Paulo Pimenta, líder da bancada na CPI, destaca que as decisões não visam blindar aliados, mas sim rejeitar requerimentos que não estejam alinhados ao escopo da CPI. A organização da bancada e a comunicação entre os parlamentares têm sido essenciais para o sucesso das votações, evidenciando a mobilização em torno dos interesses do governo.