O casamento de R$ 20 milhões do jogador Hulk, realizado em João Pessoa, rendeu um imbróglio judicial que foi resolvido, em primeira instância, a favor do atleta. Uma vizinha do local onde a festa aconteceu moveu um processo alegando transtornos causados pelo evento, mas a juíza responsável considerou as alegações improcedentes. A decisão abre caminho para o arquivamento do caso, a menos que a reclamante recorra.

A ação foi movida por uma moradora próxima ao terreno à beira-mar no bairro do Bessa, onde a celebração suntuosa foi realizada. Segundo ela, a poeira gerada pela limpeza, a fumaça de um gerador a diesel e o barulho excessivo da festa teriam causado problemas de saúde em sua família e impossibilitado sua permanência em casa. No entanto, a Justiça entendeu que não houve provas suficientes para comprovar as alegações.

Um ponto crucial na defesa de Hulk e da empresa responsável pela organização da festa foi a autorização formal da Secretaria Municipal do Meio Ambiente para a realização do evento. Além disso, houve monitoramento constante do nível de ruído, garantindo que as normas fossem cumpridas. Essa combinação de fatores pesou na decisão judicial.

Vale lembrar que Hulk e Camila celebraram seu casamento em duas etapas distintas em janeiro. A primeira cerimônia, mais intimista e com foco religioso, ocorreu em Campina Grande e reuniu apenas amigos próximos e familiares. Esta celebração não gerou qualquer tipo de disputa legal.

A festa em João Pessoa, por sua vez, foi um evento grandioso, com um orçamento estimado em R$ 20 milhões e a participação de mais de 500 profissionais ao longo de 40 dias de produção. A estrutura montada de frente para o mar, a decoração luxuosa e a presença de artistas renomados como Wesley Safadão e Sorriso Maroto ilustram a magnitude da celebração.