Entenda como a atividade vulcânica pode impactar a vida no planeta
Conheça os vulcões com potencial de causar destruição global.
A atividade vulcânica no planeta, incluindo erupções do vulcão Kilauea, no Havaí, que recentemente lançou lava a 122 metros de altura, é um tema de crescente preocupação. Desde que retomou suas erupções intermitentes, o Kilauea destaca-se como um dos vulcões mais ativos do mundo. Embora não tenha causado destruição localmente, vulcões como o Campi Flegrei, na Itália, têm potencial para provocar catástrofes em larga escala. As mudanças climáticas podem exacerbar esse risco, pois o derretimento de geleiras pode desestabilizar vulcões e aumentar a frequência de erupções.
Erupções em Campi Flegrei e suas consequências
Campi Flegrei, um supervulcão na Itália, é monitorado de perto devido ao seu histórico de erupções devastadoras. Sua última atividade significativa ocorreu em 1538, mas a região já apresenta sinais de inquietação, com 2.500 pequenos terremotos registrados em um único mês de 2024. Uma erupção deste vulcão poderia cobrir Nápoles em cinzas, levando a deslizamentos e poluição atmosférica.
O fenômeno do Monte Merapi na Indonésia
Outro vulcão notável, o Monte Merapi, já causou inúmeras fatalidades ao longo de sua história de erupções. Considerado o vulcão mais ativo da Indonésia, sua última erupção ocorreu em outubro de 2025. O Merapi é propenso à formação de fluxos piroclásticos e lahars, que podem ser extremamente letais. Para a população local, a atividade contínua representa um risco constante.
Cumbre Vieja e os riscos de megatsunamis
Nas Ilhas Canárias, o vulcão Cumbre Vieja causou destruição significativa durante sua última erupção em 2021, quando a lava atingiu o mar. Embora uma hipótese de colapso do flanco ocidental do vulcão, resultando em um megatsunami, tenha sido discutida, estudos recentes indicam que esse cenário é pouco provável. No entanto, devido à gravidade do potencial destrutivo, é crucial que os moradores estejam preparados.
Impacto do Monte St. Helens e do Popocatépetl
Nos Estados Unidos, o Monte St. Helens, que erupcionou com ferocidade em 1980, continua a ser monitorado. Essa erupção causou uma devastação imensa, e embora sua atividade atual não indique perigo, a memória de sua força ainda ressoa. Em contraponto, o Popocatépetl, no México, apresenta atividade desde os anos 2000, com uma população considerável vivendo em seu entorno. Uma erupção poderia comprometer a infraestrutura e a saúde pública das cidades adjacentes.
O supervulcão de Yellowstone: um risco global
O Yellowstone, embora não tenha apresentado erupções em 640 mil anos, é constantemente estudado por seu potencial devastador. Sua erupção poderia não apenas afetar os estados vizinhos, mas também resultar em mudança climática em escala global. Um evento desse tipo lançaria cinzas e gases na estratosfera, bloqueando a luz solar e causando efeitos colaterais cataclísmicos.
Embora muitos desses vulcões demonstrem atividade, os especialistas enfatizam que os sinais de erupções iminentes não são sempre claros. O monitoramento contínuo e a preparação das comunidades em áreas vulcânicas são essenciais para minimizar os riscos associados a essas forças da natureza. As lições do passado ainda ensinam sobre a necessidade de vigilância e planejamento em face de potenciais erupções vulcânicas.
Fonte: www.parana.jor.br


