Mercados renovam máximas com alívio nas tensões comerciais e possíveis cortes nos juros pelo Fed
Wall Street atinge recordes históricos em meio a expectativas de acordo comercial entre EUA e China.
Os índices de Wall Street renovaram recordes históricos nesta segunda-feira (27) pela segunda sessão consecutiva, impulsionados por expectativas de um acordo comercial entre os Estados Unidos e a China e a possibilidade de cortes nas taxas de juros. O índice S&P 500 encerrou acima do limite de 6.800 pontos pela primeira vez.
Números históricos
- Dow Jones: +0,71%, aos 47.544,59 pontos – maior nível nominal histórico;
- S&P 500: +1,23%, aos 6.875,16 pontos – maior nível nominal histórico;
- Nasdaq: +1,86%, aos 23.637,45 pontos – maior nível nominal histórico.
Os índices terminaram nas máximas históricas na expectativa de um acordo comercial que pode incluir o adiamento das restrições à exportação de terras raras pela China e a retirada de tarifas de 100% impostas por Trump.
Expectativas de acordo comercial
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou que espera que a China adie a implementação de seu regime de licenciamento de minerais de terras raras. O presidente Trump também declarou que o país está pronto para alcançar um acordo, prevendo uma reunião com o presidente chinês, Xi Jinping, na Coreia do Sul.
Reunião do FOMC
O mercado também continua a precificar novos cortes nas taxas de juros, com a reunião do Comitê Federal do Mercado Aberto (FOMC) começando amanhã (28). A decisão sobre a taxa de juros será divulgada na quarta-feira (29). Segundo a ferramenta FedWatch, há 97,8% de chance de o Fed reduzir os juros em 0,25 ponto percentual.
Mercado corporativo
As ações da Qualcomm (QCOM) dispararam mais de 15% após o anúncio do lançamento de novos chips de inteligência artificial, intensificando a competição com a Nvidia. A paralisação do governo dos EUA já é a segunda mais longa da história, com 27 dias, e sem perspectiva de acordo entre os democratas e republicanos, o que pode impactar a divulgação de dados de inflação no próximo mês.