Presidente ucraniano recebeu proposta para encerrar conflito e busca negociações com o líder americano.
Zelenskiy recebeu um plano dos EUA para acabar com a guerra na Ucrânia e espera conversar com Trump.
Zelenskiy recebe plano dos EUA para acabar com a guerra na Ucrânia
O presidente Volodymyr Zelenskiy recebeu um esboço de um plano dos Estados Unidos para acabar com a guerra na Ucrânia e espera conversar com o presidente dos EUA, Donald Trump, nos próximos dias. Este plano, que vem em um momento delicado, busca estruturar um fim para o conflito que já dura quase quatro anos, mas suscita controvérsias devido a suas exigências de concessões territoriais por parte de Kiev.
Concessões territoriais e reações europeias
Fontes informaram que Washington sinalizou a Zelenskiy que a Ucrânia deve aceitar a proposta, que inclui não apenas a entrega de territórios, mas também restrições para suas Forças Armadas. Essas condições são vistas por aliados europeus como uma capitulação, o que gerou resistência ao plano. O gabinete de Zelenskiy, embora não tenha comentado diretamente o conteúdo do plano, afirmou estar preparado para trabalhar de forma construtiva com os EUA e seus parceiros europeus.
Expectativa de diálogos com Trump
Zelenskiy expressou sua disposição para discutir as oportunidades diplomáticas com Trump, ressaltando a importância de alcançar a paz. O presidente ucraniano mencionou ter delineado princípios fundamentais que são essenciais para o povo ucraniano. O contraste das interações anteriores entre os dois líderes, que incluíram momentos tensos, agora se apresenta com uma expectativa de um diálogo mais frutífero.
A situação no campo de batalha
A aceleração das iniciativas diplomáticas dos EUA ocorre em um contexto difícil para a Ucrânia, que enfrenta desvantagens no campo de batalha. As tropas russas ocupam quase um quinto do território ucraniano e estão se preparando para capturar importantes cidades, como Pokrovsk. A situação é agravada por um recente escândalo de corrupção no governo de Zelenskiy, que resultou na demissão de dois ministros.
Reação da Rússia e considerações da UE
Moscou minimizou a importância de novas iniciativas dos EUA, afirmando que não há consultas em andamento e que a Rússia mantém sua posição sobre as causas do conflito. A União Europeia, em reunião recente, expressou que não aceitaria exigências punitivas a Kiev, enfatizando que a paz deve respeitar a soberania ucraniana e não ser vista como uma capitulação.
O papel de Washington nas negociações
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, destacou a necessidade de desenvolver uma lista de propostas que contemple a contribuição de ambos os lados do conflito. Ele mencionou que a obtenção de uma paz duradoura exigirá concessões difíceis, mas necessárias. Neste contexto, uma delegação do Exército dos EUA está em Kiev para dialogar com Zelenskiy, o que indica o interesse contínuo de Washington em facilitar um acordo.
A situação continua a evoluir enquanto a Ucrânia busca alternativas para restaurar a paz, enfrentando desafios internos e externos significativos.
Fonte: www.moneytimes.com.br
Fonte: Agência