Zelensky avalia plano de paz proposto por Trump para a Ucrânia

Thierry Monasse/Getty Images

Presidente ucraniano confirma recepção de proposta e destaca princípios fundamentais para negociações

Zelensky confirma análise do plano de paz de Trump, enfatizando soberania e garantias para a Ucrânia.

Zelensky confirma recepção do plano de paz de Trump

No dia 20 de novembro de 2025, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, revelou que recebeu um esboço de um novo plano de paz elaborado pelo governo Donald Trump. A proposta foi apresentada por uma delegação de alto nível dos Estados Unidos em Kiev e será analisada com atenção. Zelensky enfatizou que qualquer avanço nas negociações depende de garantir uma ‘paz verdadeira, digna e duradoura’ para a Ucrânia.

Princípios fundamentais nas negociações

Em seu discurso, Zelensky destacou que a delegação dos EUA apresentou os pontos principais do plano para o fim da guerra, e que a Ucrânia deixou muito claro seus princípios fundamentais: soberania, independência e garantias que impeçam uma nova invasão russa. “Estamos preparados para um trabalho honesto e claro. Não faremos declarações contundentes agora. Queremos que tudo seja genuíno”, afirmou o presidente ucraniano.

Diálogo constante com líderes mundiais

Zelensky também ressaltou que mantém um diálogo constante com líderes europeus e que espera se reunir com Donald Trump nos próximos dias para discutir as oportunidades diplomáticas existentes. “Temos plena consciência de que a força e o apoio dos Estados Unidos podem realmente aproximar a paz, e não queremos perder isso”, disse ele, reforçando a importância do apoio norte-americano nas negociações.

Desafios da proposta de paz

Entretanto, Zelensky reiterou que a Rússia não demonstra qualquer intenção real de buscar a paz, afirmando que, se realmente quisesse um acordo, não teria iniciado a guerra. Ele acrescentou que a Rússia parece estar apenas tentando ganhar tempo. Além disso, reportagens internacionais indicam que o plano discutido inclui amplas concessões territoriais à Rússia, como o reconhecimento da soberania russa sobre a Crimeia e o Donbass, além de limitações severas ao Exército ucraniano.

Conclusões sobre o plano e suas implicações

A proposta também contempla a criação de uma zona desmilitarizada e o levantamento de sanções contra Moscou. No entanto, muitos dos pontos já foram rejeitados tanto pela Ucrânia quanto pela Rússia em negociações anteriores. A elaboração do plano está sendo conduzida pelo enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, em colaboração com o negociador russo Kirill Dmitriev, sem participação europeia e, inicialmente, sem envolvimento direto de Kiev.

A situação continua a evoluir, e as próximas semanas serão cruciais para avaliar a viabilidade deste plano de paz e suas repercussões para a Ucrânia e a região.

Fonte: www.metropoles.com

Fonte: Thierry Monasse/Getty Images

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