Zelensky planeja discutir paz com Trump em meio a negociações complicadas

m colorida do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky

Presidente da Ucrânia afirma que novas propostas são mais viáveis para encerrar o conflito

Zelensky anunciou que discutirá com Trump questões delicadas do plano de paz para a Ucrânia, após reuniões em Genebra.

Zelensky planeja discutir o plano de paz com Trump

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou que se reunirá com Donald Trump para tratar de “questões delicadas” relacionadas ao plano de paz para encerrar a guerra em seu país. Esta afirmação foi feita no dia 24 de novembro de 2025, após a delegação ucraniana retornar de Genebra, onde participou de reuniões com representantes dos Estados Unidos e países europeus. Zelensky comentou que a proposta discutida na Suíça é agora “mais viável” em comparação com a versão original, que continha 28 pontos.

A proposta revisada

O presidente ucraniano destacou que a nova versão do plano é menos extensa e que muitos elementos importantes foram considerados. “Agradeço a todos pelo apoio claro. A Ucrânia não está sozinha”, declarou Zelensky, enfatizando a necessidade de alinhar posições com líderes europeus antes das próximas etapas das negociações. Ele também alertou sobre tentativas de interferência russa, que busca desestabilizar o processo diplomático, intensificando ataques e espalhando desinformação.

As diretrizes do plano de paz

As declarações de Zelensky foram feitas em um momento crucial, já que as negociações de paz entraram em uma nova fase. Duas versões distintas do acordo estão sendo discutidas:

Plano dos EUA:

  • Reconhecimento do controle russo sobre a Crimeia, Donetsk e Luhansk.
  • Congelamento das regiões de Kherson e Zaporíjia.
  • A Ucrânia deve inserir em sua Constituição que não se tornará membro da Otan.
  • Exigência de que a Otan altere seus estatutos para impedir a entrada da Ucrânia.
  • Eleições nacionais a serem realizadas 100 dias após um possível acordo.
  • Utilização de US$ 100 bilhões em fundos russos congelados, com 50% dos lucros destinados aos EUA.
  • Condição de garantias de segurança americanas ao comportamento militar da Ucrânia.

Proposta europeia:

  • Não reconhece nenhum território como russo; baseia-se em futuras negociações.
  • Proíbe a Ucrânia de retomar áreas pela força.
  • Não inclui veto formal à entrada da Ucrânia na Otan.
  • Mantém a necessidade de consenso entre os membros da aliança.
  • Não impõe um prazo para eleições.
  • Oferece garantias multilaterais de forma menos rígida.
  • Não prevê compensações financeiras aos EUA.

A reação do Kremlin

O Kremlin comentou que a primeira versão do plano americano poderia servir como base para futuras negociações. No entanto, ressaltou que não recebeu o texto atualizado resultante das discussões em Genebra. Moscou reconheceu que ajustes foram feitos após conversas bilaterais entre Washington e Kiev, mas pediu acesso ao novo conteúdo antes de qualquer declaração.

Conclusão

Nesse contexto de negociações, Zelensky reafirma a urgência em garantir que a guerra chegue ao fim, enfatizando que não podem existir ataques enquanto se busca a paz. A posição dos Estados Unidos, segundo ele, será crucial para o sucesso das negociações. O futuro das relações ucranianas e o destino do conflito dependem da capacidade de diálogo e das concessões que as partes estão dispostas a fazer.

Fonte: www.metropoles.com

Fonte: m colorida do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky

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