A Embaixada dos Estados Unidos em Tel Aviv, Israel, suspendeu suas operações nesta segunda-feira, após um ataque de míssil iraniano que danificou um prédio comercial adjacente à missão diplomática. O fechamento ocorre em meio a uma escalada de confrontos que já se estende por quatro dias, aumentando as tensões na região.
Autoridades israelenses confirmaram o impacto do ataque, que, segundo o embaixador dos EUA em Israel, Mike Huckabee, resultou em danos leves ao edifício. Apesar do susto, não houve relatos de mortos ou feridos entre os funcionários da embaixada, que permanecem sob ordem de permanência em suas residências.
Os ataques iranianos mais recentes deixaram um rastro de destruição em território israelense, com o serviço de emergência Magen David Adom reportando oito mortes e 92 feridos. Relatos locais indicam que os mísseis também atingiram a rede elétrica na região central de Israel, além de prédios residenciais e instalações próximas a uma refinaria de petróleo em Haifa.
As explosões transformaram ruas em cenários de devastação, com destroços, vitrines destruídas e veículos danificados. “As explosões deixaram ruas cobertas de destroços, vitrines destruídas e veículos danificados. Também aumentaram o clima de apreensão entre os moradores”, noticiou a Revista Oeste, destacando o impacto psicológico nos residentes.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou no domingo que as Forças de Defesa Israelenses destruíram a principal instalação subterrânea de enriquecimento de urânio do Irã, em Natanz. “Nós destruímos a principal instalação em Natanz, que é a principal instalação de enriquecimento, e se precisarmos, adicionaremos o que for necessário”, afirmou Netanyahu, em declaração que pode ter precipitado a retaliação iraniana.
Em resposta à destruição da instalação nuclear, o regime islâmico lançou uma série de bombardeios contra alvos em Israel. A escalada de violência tem gerado preocupação em lideranças e organizações internacionais, como a Organização das Nações Unidas, que teme um agravamento ainda maior do conflito regional.
Fonte: http://revistaoeste.com