Romeo Lavia, volante belga do Chelsea, surpreendeu ao defender o formato de apresentação de jogadores da Copa do Mundo de Clubes, inspirado nos espetáculos da NBA. O jogador, que foi titular na estreia do clube inglês no torneio, acredita que a Premier League poderia se beneficiar da atmosfera festiva e individualizada. A proposta inusitada divide opiniões, mas Lavia demonstra entusiasmo com a ideia.
O novo formato da FIFA, implementado na Copa do Mundo de Clubes, chamou a atenção por apresentar os atletas individualmente, com efeitos de luz, música e celebração. Apesar de algumas críticas e desconforto de certos jogadores com o caráter de espetáculo, Lavia aprovou a iniciativa e vislumbra sua aplicação no campeonato inglês. “É algo diferente, novo para a gente. Achei divertido. Por que não levar para a Premier League?”, questionou o meio-campista em coletiva.
Lavia minimizou o lado teatral do evento, afirmando que aprecia a novidade. “Claro, tem esse lado mais teatral. Eu gosto disso”, declarou. Contudo, o jogador brincou sobre um possível problema para a implementação na Inglaterra. “A única questão é o frio: se fizermos isso na Inglaterra, podemos congelar esperando os outros jogadores”, disse Lavia, ponderando que “tirando isso, achei legal. Sempre aprendemos algo com torneios internacionais. Isso é o que torna tudo especial”.
O belga também comentou sobre a experiência do Chelsea no Mundial, mesmo diante de críticas e baixa presença de público na estreia. “Antes mesmo de chegarmos, já sabíamos da importância do torneio. Temos assistido aos jogos de outros times também. Todos têm um bom nível e estilos variados. É bom ver isso de perto”, afirmou Lavia. O jogador, que busca firmar-se no time após um período de lesões, atuou por 45 minutos na vitória sobre o LAFC e deve ser titular contra o Flamengo.
Por fim, Lavia demonstrou otimismo em relação ao seu futuro no Chelsea e à sua condição física. “Me sinto bem, fisicamente e mentalmente, e acredito no nosso potencial. Estamos focados no coletivo. Não adianta pensar muito à frente”, concluiu o jogador, destacando a importância da consistência física para um atleta de alto nível. “Quero deixar as lesões no passado e focar no futuro com confiança”.
Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br