Caso envolve suposto envolvimento com crime organizado
Um homem de 40 anos foi preso em SP por suspeita de crime organizado e solto pela Justiça do RJ três dias depois.
Um homem de 40 anos foi detido em São Paulo na última quinta-feira, 30, por suposto envolvimento com o crime organizado, sendo solto pela Justiça do Rio de Janeiro no domingo, 2. A Guarda Civil Metropolitana (GCM) prendeu Antônio Jesus Cabral após as câmeras do programa SmartSampa registrarem sua presença na Rua 25 de Março. A prisão ocorreu porque seu nome aparecia como foragido no banco de dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Erro administrativo e liberação
Antônio, que foi condenado em 2022 por fraude em concursos, já respondia ao processo em liberdade. Segundo seu advogado, Erlande Nunes, um erro administrativo renovou um mandado de prisão, fazendo com que ele fosse erroneamente considerado foragido. O advogado explica que a situação foi corrigida, e Antônio foi liberado três dias após a detenção, já que a Justiça do Rio não funcionou na sexta-feira, 31, por ser Dia do Servidor Público.
Acusações e defesa
Após sua prisão, a Prefeitura de São Paulo alegou que Antônio era um ‘destaque’ de uma facção criminosa, um líder de uma quadrilha de hackers que causou um prejuízo de R$ 70 milhões. No entanto, Nunes refuta essas alegações, afirmando que seu cliente não fugiu do Rio e estava em São Paulo antes da operação policial que desarticulou seu grupo no Rio de Janeiro. O advogado questiona a lógica de sua prisão, argumentando que, se realmente fosse um líder do Comando Vermelho, não estaria fazendo compras na Rua 25 de Março após a operação.
Resumo do caso
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) confirmou que a prisão foi mantida por falta de comunicação adequada entre as varas judiciais e que as câmeras de monitoramento são verificadas manualmente. A Secretaria Municipal de Segurança Urbana enfatizou que a responsabilidade pela inclusão e alteração de dados no sistema é das autoridades judiciárias. Após a prisão, a defesa de Antônio busca desmistificar as alegações feitas pela Prefeitura de São Paulo e esclarecer os fatos em torno de sua detenção.
Fonte: nossodia.com.br